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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Dólar fecha em alta, de olho em cenário político e Joaquim Levy

A moeda americana fechou o dia vendida a R$ 3,9468, em alta de 1,48%. 
Na semana, a moeda subiu 1,88%.


O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (18), após Levy admitir que conversa com Dilma sobre saída do Ministério da Fazenda. A alta também reflete a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de mudar o rito do impeachment.

A moeda americana fechou o dia vendida a R$ 3,9468, em alta de 1,48%. Veja a cotação do dólar hoje.
Na semana, a moeda subiu 1,88%. No mês, há alta acumulada de 1,55%. No ano, a moeda tem valorização de 48,45%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 1,07%, a R$ 3,9309.
Às 9h59, subia 0,99%, R$ 3,9278.
Às 10h19, subia 0,74%, a R$ 3,9183.
Às 11h, subia 0,47%, a R$ 3,9079.
Às 11h29, subia 0,27%, a R$ 3,8988.
Às 12h29, subia 0,23%, a R$ 3,9411.
Às 13h09, subia 0,33%, a R$ 3,9025.
Às 14h15, subia 0,23%, a R$ 3,8983.
Às 14h59, subia 1,21%, a R$ 3,9366.
Às 16h39, subia 1,5%, a R$ 3,9478.

Já a Bovespa opera em baixa nesta sexta. Veja a cotação da bolsa hoje.

Possível troca na Fazenda
Um assunto no radar dos investidores nesta sessão foram os crescentes rumores sobre a saída de Levy da Fazenda. O ministro admitiu, pela primeira vez, que conversou com a presidente sobre deixar o cargo. Um dos prováveis substitutos seria o atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Segundo o blog de Gerson Camarotti, a presidente Dilma Rousseff, depois de várias consultas, bateu o martelo em torno do nome do ministro Nelson Barbosa para Fazenda

A saída de Levy não é bem recebida pelo mercado, uma vez que o ministro é um dos maiores defensores do ajuste fiscal dentro do atual governo, enquanto o ministro Barbosa é visto como mais alinhado à presidente Dilma, com menos compromisso com o aperto nas contas públicas.
O ministro Joaquim Levy, durante café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira (18) (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
O ministro Joaquim Levy falou sobre possível saída
nesta sexta (18) (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
"A saída de Levy complica ainda mais o ajuste fiscal porque o mercado começa a ver que pode entrar um político nesse ministério... que não tenha peito para enfrentar todas as dificuldades", disse à Reuters o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
Rito do impeachment
Nesta quinta-feira (17), o STF deu fôlego à presidente ao acatar as principais teses do governo sobre o rito do processo de impeachment e dar ao Senado o poder de rejeitar a instauração do impedimento, além de obrigar a Câmara dos Deputados a refazer a eleição da comissão especial que analisará o tema, com voto aberto e sem apresentação de chapas avulsas.

De acordo com a Reuters, de uma maneira geral, o mercado tem reagido bem às notícias que apontam na direção da saída da presidente, com a expectativa de que uma mudança no governo ajudaria a avançar nas medidas necessárias para o ajuste fiscal.
Para nós, todo o processo de impeachment é negativo para o Brasil por ser uma distração que vai atrasar os ajustes fiscais"
Nota do grupo Brown Brothers Harriman
Desta forma, as indicações favoráveis à permanência da presidente têm sido recebidas de forma mais negativa por receios de que o país demore ainda mais para tomar as medidas necessárias para sair da crise.
"Para nós, todo o processo de impeachment é negativo para o Brasil por ser uma distração que vai atrasar os ajustes fiscais", disseram os analistas do grupo financeiro Brown Brothers Harriman, em nota a clientes, segundo a Reuters.
Intervenção do BC
O Banco Central deu sequência nesta sessão ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou o equivalente a US$ 7,659 bilhões, ou cerca de 72% do lote total, que corresponde a US$ 10,694 bilhões.

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