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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Marido de fisiculturista morta em Natal é preso em SP

Atleta foi morta por asfixia em dezembro de 2012 no Rio Grande do Norte.
Quase três anos após crime, Alexandre Furtado Paes foi preso em Ibiúna.



Quase três anos após a morte da fisiculturista paulista Fabiana Caggiano, de 36 anos, o marido dela, Alexandre Furtado Paes, de 41 anos, foi preso nesta segunda-feira (30), em Ibiúna, na Grande São Paulo. Ele estava foragido desde janeiro de 2013 e foi preso por policiais do Deic (Departamento Estadual de investigações Criminais).
Alexandre Furtado Paes era procurado pelo Justiça do Rio Grande do Norte, onde aconteceu o assassinato. A atleta morreu dia 2 de janeiro de 2013, após ficar cinco dias internada. Ela foi estrangulada pelo marido, de acordo com as investigações.
Alexandre é acusado por homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de a vítima se defender) e também responde ao agravante de ter modificado a cena do crime.

Na época da morte, a defesa de Alexandre informou que ele negou o crime e alegou que a mulher teve um mal súbito durante o banho. Porém, exames periciais realizados no corpo da atleta indicaram que ela foi morta por asfixia mecânica (estrangulamento).

Réu

O empresário Alexandre Furtado Paes, que possui uma academia de musculação na cidade de Osasco, em São Paulo, tornou-se réu no processo no início de março de 2013, quando o juiz Ricardo Procópio, titular da 3ª Vara Criminal de Natal, acatou denúncia do Ministério Público. O viúvo teve a prisão temporária decretada em 25 de janeiro de 2013, e desde então era considerado foragido.

Relembre o caso

Segundo a versão de Alexandre Paes, na manhã de 28 de dezembro de 2013, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina.
O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada. No dia 2 de janeiro, no entanto, a fisiculturista morreu na UTI de um hospital particular de Natal. Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada, permaneceu o tempo todo em coma induzido.
Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para necropsia no Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN. Laudos preliminares revelaram que a vítima havia sofrido asfixia mecânica, com características de estrangulamento.
No dia 23 de janeiro, após a conclusão dos laudos realizados pelo Itep, o delegado Frank Albuquerque confirmou que a fisioculturista fora assassinada. “As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento)”, afirmou .

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