Concurso para conscientizar sobre doença será na Praia de Ipanema.
No Dia Nacional do Combate ao Câncer, Eliane Canegal conta sua história.
O concurso "Toplessaço 2016", marcado para o dia 20 de janeiro na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, vai abordar nesta a conscientização ao câncer de mama e escolher uma musa que já teve a doença e passou pela reconstrução da mama.
A jornalista Eliane Canegal é uma das candidatas inscritas no concurso. Ela superou, por duas vezes, um câncer na mama esquerda.
Nesta sexta-feira (27), Dia Nacional do Combate ao Câncer, Eliane contou ao G1como enfrentou a doença e os motivos que a levaram a participar do Toplessaço.
O primeiro câncer ela descobriu o câncer em 2004, quando tinha 30 anos. "Foi um grande susto, um susto muito grande e passei por um processo muito difícil".
Após o primeiro tratamento ela engravidou, em 2006, do segundo filho e decidiu seguir com a gravidez. "Quando João Vítor tinha um ano, o câncer voltou na mesma mama e com uma característica diferente e agressiva.Tive que fazer mastectomia total. Foi um período muito difícil de novo. Por complicações, cheguei a ficar dois anos sem a prótese ", revelou.
Para ela, o mais importante é que a doença mudou o seu estilo de vida e a forma de enxergar o mundo. E a decisão de participar do concurso de musa do movimento Toplessinrio é, de certa forma, a realização de um sonho de criança.
"Sempre quis ser modelo. Foi muito legal participar do ensaio de fotografias. Sempre quis fazer algo assim para mostrar que existe vida após um câncer. O câncer não é o fim, não é uma sentença de morte. É o recomeço"
Ensaio de candidata a musa do Toplessaço
2016 (Foto: Divulgação/StudioFaya)
Eliane afirma que hoje o mais importante é "estar viva" . Ela faz questão de contar como superou os piores momentos quando se achava feia, com cicatrizes e gorda por causa do efeito dos remédios.
"Tenho cicatrizes, sou retalhada, mas o importante é estar viva. É importante que as mulheres saibam que a sensualidade existe mesmo depois da doença", disse.
600 mil novos casos em 2016
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil deve registrar quase 600 mil novos casos de câncer no ano que vem. Os principais tipos de doença que devem ocorrer no país serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama. Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos, e entre as mulheres, 300.870, informa o Instituto.
Concurso nas areias de Ipanema
O projeto, apelidado de "Musa Cor de Rosa Toplessaço", será voltado somente para as mulheres que passaram pela cirurgia. A votação acontecerá nas redes sociais do Toplessinrio e no site do movimento, além de contar com a escolha de jurados.
Toplessaço na Praia de Ipanema em janeiro de 2015 (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Organizadora do evento e primeira musa do Toplessaço, Ana Paula Nogueira diz que quer estimular a autoestima das futuras candidatas e mais do que isso: tornar pública a possibilidade da reconstrução da mama para as mulheres que venceram a doença.
"Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, apenas 10% das mulhetes têm acesso a esta cirurgia. Muitas acham que acaba ali, quando vencem a doença. A brincadeira, entre aspas, do topless é uma mulher que teve câncer de mama chegar ao auge de sua autoestima tornando-se musa. Elas podem voltar a se sentir sensuais. Isto não está perdido", afirma.
A jornalista Eliane Canegal é uma das candidatas inscritas no concurso. Ela superou, por duas vezes, um câncer na mama esquerda.
Nesta sexta-feira (27), Dia Nacional do Combate ao Câncer, Eliane contou ao G1como enfrentou a doença e os motivos que a levaram a participar do Toplessaço.
O primeiro câncer ela descobriu o câncer em 2004, quando tinha 30 anos. "Foi um grande susto, um susto muito grande e passei por um processo muito difícil".
Após o primeiro tratamento ela engravidou, em 2006, do segundo filho e decidiu seguir com a gravidez. "Quando João Vítor tinha um ano, o câncer voltou na mesma mama e com uma característica diferente e agressiva.Tive que fazer mastectomia total. Foi um período muito difícil de novo. Por complicações, cheguei a ficar dois anos sem a prótese ", revelou.
Para ela, o mais importante é que a doença mudou o seu estilo de vida e a forma de enxergar o mundo. E a decisão de participar do concurso de musa do movimento Toplessinrio é, de certa forma, a realização de um sonho de criança.
"Sempre quis ser modelo. Foi muito legal participar do ensaio de fotografias. Sempre quis fazer algo assim para mostrar que existe vida após um câncer. O câncer não é o fim, não é uma sentença de morte. É o recomeço"
Ensaio de candidata a musa do Toplessaço
2016 (Foto: Divulgação/StudioFaya)
Eliane afirma que hoje o mais importante é "estar viva" . Ela faz questão de contar como superou os piores momentos quando se achava feia, com cicatrizes e gorda por causa do efeito dos remédios.
"Tenho cicatrizes, sou retalhada, mas o importante é estar viva. É importante que as mulheres saibam que a sensualidade existe mesmo depois da doença", disse.
600 mil novos casos em 2016
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil deve registrar quase 600 mil novos casos de câncer no ano que vem. Os principais tipos de doença que devem ocorrer no país serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama. Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos, e entre as mulheres, 300.870, informa o Instituto.
Concurso nas areias de Ipanema
O projeto, apelidado de "Musa Cor de Rosa Toplessaço", será voltado somente para as mulheres que passaram pela cirurgia. A votação acontecerá nas redes sociais do Toplessinrio e no site do movimento, além de contar com a escolha de jurados.
Toplessaço na Praia de Ipanema em janeiro de 2015 (Foto: Cristina Boeckel/G1)
Organizadora do evento e primeira musa do Toplessaço, Ana Paula Nogueira diz que quer estimular a autoestima das futuras candidatas e mais do que isso: tornar pública a possibilidade da reconstrução da mama para as mulheres que venceram a doença.
"Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, apenas 10% das mulhetes têm acesso a esta cirurgia. Muitas acham que acaba ali, quando vencem a doença. A brincadeira, entre aspas, do topless é uma mulher que teve câncer de mama chegar ao auge de sua autoestima tornando-se musa. Elas podem voltar a se sentir sensuais. Isto não está perdido", afirma.
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