RIO - Em uma carta publicada em seu site na manhã desta quinta-feira, a presidente argentina, Cristina Kirchner, rebateu as acusações do promotor Alberto Nisman no suposto encobrimento de agentes iranianos no caso Amia. Ela afirma que, após ler a denúncia na íntegra, soube que o promotor seguiu pistas erradas. Ela acusa o ex-diretor de contrainteligência da Secretaria de Inteligência, Antonio Stiusso, de fornecer pistas erradas a Nisman, e surpreendemente muda o discurso e põe em dúvida a tese do suicídio do promotor, admitindo que ele teria sido forjado.
Com base em um relato da Interpol, Cristina nega que a organização tenha levantado seu alerta vermelho aos suspeitos iranianos do atentado mais letal da Argentina, que matou 85 pessoas na associação israelita em 1994. Ele diz que todas as acusações "são falsas" e "constituem um verdadeiro escândalo político e jurídico".
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