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sábado, 10 de janeiro de 2015

Corpo de estudante morto após tentativa de assalto é velado no Rio

Crime ocorreu no campus Praia Vermelha, em Botafogo, Zona Sul.
Divisão de Homicídios está avaliando imagens de câmeras da região. 


Cerca de 100 pessoas velavam na manhã deste sábado (10) o corpo de Alex Schomaker Bastos, de 23 anos, aluno da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que foi morto após uma tentativa de assalto. O crime ocorreu na noite desta quinta-feira (8) em um ponto de ônibus perto do campus Praia Vermelha, na Urca, Zona Sul do Rio.
De acordo com uma amiga da família, que preferiu na se identificar, na noite do crime Alex havia acabado de se despedir da namorada em um restaurante nas proximidades e passou uma mensagem para mãe.
"Ele mandou um whatsapp para a mãe, dizendo que chegaria em casa em 10 minutos, já que ele morava perto, no Catete", contou.
A família do estudante disse que ele estava feliz porque iria se formar na semana que vem e já trabalhava como professor auxiliar. Por volta das 11h15 e sob aplausos de amigos e familiares, o corpo do estudante deixou a capela do cemitério para a cerimônia de cremação, no Memorial do Carmo.
No fim do velório, a mãe do jovem, Mausy Schomaker, convocou os presentes para uma manifestação na manhã deste domingo(11), no local do crime. "Amanhã vai ter a manifestação pela morte do Alex e pela paz", disse.
De acordo com uma amiga da família, que preferiu na se identificar, na noite do crime Alex havia acabado de se despedir da namorada em um restaurante nas proximidades e passou uma mensagem para mãe.Segundo a polícia, ele reagiu ao assalto e foi baleado com cinco tiros. No fim da cerimônia, a mãe do jovem, Mausy Schomaker, convocou os presentes para a manifestação. "Amanhã vai ter a manifestação pela morte do Alex e pela paz", disse.
"Ele mandou um whatsapp para a mãe, dizendo que chegaria em casa em 10 minutos, já que ele morava perto, no Catete", contou.
A ação ocorreu pouco depois das 21h, quando o estudante estava saindo do campus da universidade. Alex foi baleado depois que dois homens apareceram em duas motos, pediram a mochila dele e ele reagiu.
Uma testemunha, que preferiu não se identificar, contou que levou um susto quando ouviu os disparos.
De acordo com os agentes, os criminosos fugiram sem levar nada. Alex foi socorrido por funcionários do Hospital Municipal Rocha Maia, que fica a poucos metros dali. Mas, por causa da gravidade dos ferimentos, ele precisou ser transferido aqui para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, onde morreu poucos minutos depois. Segundo parentes, ele foi atingido por cinco tiros.

Investigação
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil está investigando o caso. Agentes identificaram câmeras de segurança que podem ter flagrado a ação . Também estão sendo tomados depoimentos de testemunhas do crime.  Em um deles, uma testemunha contou que dois homens chegaram em duas motos em direção à junção da Avenida Wenceslau Bráz e da rua General Severiano.

Segundo o relato, eles deram a volta pela ciclovia próxima e abordaram Alex Schomaker, que estava com uma mochila, e roubaram sua carteira e seu celular. Quando os homens nas motos guardavam os pertences da vítima na mochila que levavam na moto de trás. De acordo com o depoimento, Alex partiu pra cima de um dos homens em cima da moto, agarrando-o pela cintura.
Ao ser golpeado, o homem que estava na moto da frente teria disparado três tiros em Alex, que acabou andando para trás com os disparos. O outro homem em cima da moto teria gritado: "Mata! Mata logo esse filho da p...". Logo depois, foram disparados mais três tiros e foram embora.

Socorro e emoção
Uma senhora logo depois deu assistência a Alex Schomaker, e conversou com ele. "Eu fiquei conversando com ele, perguntando o nome dele, mas ele balbuciava, não falava coisa com coisa. Eu dizia para ele não morrer", emocionou-se ela ao lembrar. "Ele estava sangrando muito, no nariz e no abdômen. A equipe do Hospital Rocha Maia veio rápido, mas infelizmente ele morreu", lamentou.

Violência
Uma moradora da região, que também não quis se identificar, contou que foi assaltada pelos mesmos homens. " Eles em geral vêm em três: dois em cima de uma moto com arma e outro na contenção. Fui assaltada por esses mesmos caras", disse. "Eles tão fazendo de tudo aqui e ninguém faz nada", diz ela.

Ela também contou que uma amiga disse que foi assaltada em 2014 por uma dupla em cima da moto, de capacete vermelho e um preto e branco. "Eles botaram a arma na barriga dela", relatou.
O síndico de um prédio contou que ouviu os tiros disparados contra Alex. Ele diz que as câmeras do prédio gravaram a movimentação dos suspeitos.

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