Além do aumento de salário, o ato realizado na tarde desta segunda-feira (1º), em Presidente Prudente, pediu melhorias na qualidade do ensino e nas condições de trabalho
Aproximadamente 50 professores da rede estadual de ensino realizaram na tarde desta segunda-feira (1º), por volta das 16h, uma carreata como forma de protesto contra o que chamaram de "desvalorização da educação no Estado".
Liderados pela coordenadora regional Ana Kuhn, o manifesto teve início em frente à sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na região do Jardim das Rosas, e terminou na Praça Nove de Julho, no Centro, onde o grupo de professores distribuiu panfletos com algumas orientações sobre o motivo do manifesto.
Segundo a coordenadora, entre as principais reivindicações estão o aumento salarial, a valorização do professor e uma educação pública de qualidade. “Não há um valor exato previsto, mas, se for para cobrir todas as necessidades básicas, teria de haver um aumento salarial de 76%. Essa ação está sendo realizada no Estado inteiro. É um alerta para que o governo, que foi reeleito, valorize a educação”, disse Ana.
“Fizemos essa carreata e estamos entregando esses panfletos como forma de chamar a atenção também da população a favor da educação pública. Queremos um ensino gratuito de qualidade para os nossos filhos. A comunidade também deveria se organizar para reivindicar um ensino de qualidade que, ultimamente, vem sendo esquecido”, ressaltou o conselheiro da Apeoesp, Antônio Marcos Donaton.
Entre os principais benefícios que a educação pública pode trazer, conforme a coordenadora, estão "a redução da violência nas escolas, o combate à pobreza, melhores empregos e a formação de bons profissionais para o mercado de trabalho”.
Outro lado
“Vale salientar que a Secretaria da Educação tem investido em uma política salarial, implementada em lei, que totalizou 45% de aumento neste ano. Assim como as demais ações promovidas pela Pasta, essa política faz parte do compromisso da rede estadual em valorizar os profissionais que nela atuam. O salário inicial de um educador da rede estadual paulista é 42% acima do piso nacional”, informou aoiFronteira, por meio de nota oficial, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, nesta segunda-feira (1º).
Ainda conforme a mesma nota, a Diretoria Regional de Ensino de Presidente Prudente entende que o enfrentamento à violência em suas unidades de ensino deve ocorrer em diversas frentes, que englobam comunidade escolar, famílias e a polícia.
“Para isso, desenvolvem desde 2009 o Sistema de Proteção Escolar, programa que orienta as equipes gestoras e apoia professores e alunos envolvidos em situações dessa natureza. Entre as ações do programa, está a figura dos professores-mediadores, que são educadores capacitados para criar ações preventivas nas escolas e ainda aproximar a comunidade das unidades em campanhas de prevenção à violência, racismo e outras formas de discriminação como o bullying. Somente na região de Prudente existem atualmente 28 professores-mediadores”, explicou o órgão estadual.
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