Asfalto cedeu no local onde houve reparo em uma adutora.
Veículo foi retirado com a ajuda de uma retroescavadeira.
O motorista do veículo que caiu em buraco aberto após reparo de uma adutora em Bauru (SP) se emocionou e chegou a chorar ao ver o estado do carro dentro da cratera. Na tentativa de desviar de um buraco na Rua Primeiro de Maio na manhã desta terça-feira, o vendedor Ricardo Marangão acabou passando em cima do local onde havia sido feito o reparo e estava coberto de terra.
Com o peso do veículo, o asfalto cedeu. Só deu o tempo dele e uma amiga saírem do veículo para que fosse encoberto pela água do vazamento.
“Eu estava subindo a rua bem devagar, porque essa rua é bem esburacada e quando desviei de um buraco, o asfalto cedeu. Só deu tempo de falar para a minha amiga pular e sair do carro. Ela saiu, eu pulei o banco e sai pela janela. Logo o carro afundou e encheu de água”, conta.
O pai de Ricardo conta que, quando chegou após receber a ligação do filho, não havia nenhuma sinalização no local. “Ele me ligou antes das 6 horas e eu fiquei assustado demais. Graças a Deus, não foi grave Quando eu cheguei aqui era um mar de água sem uma sinalização”, afirma Reinaldo Marangão.
Segundo o Departamento de Água e Esgoto, o buraco foi provocado pelo vazamento na adutora. O mesmo que surgiu no fim de semana e que estava consertado. Tanto na rua do acidente quanto na Avenida Comendador Daniel Pacífico a adutora apresentou problemas. Na Daniel Pacífico o dano parecia maior: três tubos foram trocados, um total de 18 metros.
Para retirar o veículo do buraco, a água foi cortada. Uma retroescavadeira foi usada para puxar o carro. Na Primeiro de Maio, passa uma adutora que sai da estação de tratamento e abastece a região do bairro Bela Vista e, por isso, não são raros buracos, vazamentos, rompimentos no local.
Antes do acidente, o último reparo que havia sido feito, de acordo com o Departamento de Água e Esgoto, foi concluído na segunda-feira à noite, mas foi coberto apenas com terra. Só que com o novo vazamento e também com a chuva durante a noite, essa terra foi levada. Agora, depois da retirada do carro os funcionários do DAE vão novamente tentar reparar o problema.
O dono do veículo espera um ressarcimento, mas, apesar de tudo, Ricardo acha que teve sorte. “Ainda bem que a gente estava de carro, você imagina uma moto cai, não dava tempo de fazer nada. Por isso, eu me considero bem sortudo.”
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