Operação contou com cerca de 15 policiais, que atuaram em 10 viaturas e duas motos, além do helicóptero Águia, em prédio localizado na Rua Joaquim Nabuco
Cerca de 15 policiais militares, divididos em 10 viaturas e duas motos, além do helicóptero Águia, foram acionados, por volta das 13h desta quarta-feira (31), véspera de Ano Novo, para combater um suposto assalto a um prédio localizado na Rua Joaquim Nabuco, na Praça Nove de Julho, no Centro de Presidente Prudente.
No entanto, depois de uma hora, a polícia constatou que não havia nenhum tipo de crime no local. Quem acionou uma polícia foi uma moradora do prédio.
Segundo o tenente Cristiano Sosa, responsável pela operação, a polícia recebeu um alarme para atender a uma ocorrência em que seis indivíduos estariam no interior de um apartamento localizado no 6º andar do prédio.
“A mulher possui um sensor de presença no apartamento dela que é monitorado pelo seu celular. Ao chegar o aviso em seu aparelho, ela acionou a polícia imediatamente. O sensor não é visual, portanto, não tinha como identificar nada e, por isso, viemos até aqui para conferir”, explicou Sosa.
Impedidos de entrar
Ainda conforme o tenente, foram utilizados todas as técnicas de segurança necessárias. Alguns policiais militares, que trabalhavam no interior do prédio, utilizaram armas de fogo e escudos de proteção durante a ação de vistoria nos apartamentos.
“Os elevadores foram bloqueados para que só houvesse a saída pela escada do prédio, porém, não foi constatado nada de irregular. Nenhum objeto fora do lugar, tudo normal. Além disso, nós entramos em alguns apartamentos que estavam abertos, com moradores, e não encontramos ninguém”, informou Sosa.
Alguns moradores foram impedidos de entrar no edifício, enquanto a polícia realizava o trabalho de vistoria.
“Eu fiquei muito nervosa. Meus dois filhos pequenos estavam lá em cima e não me deixavam subir. Já é a segunda vez que isso acontece, mas, graças a Deus, não foi nada”, contou, aliviada, Andreia Danciguer, moradora do prédio.
Curiosidade
A aglomeração de populares na Praça Nove de Julho era intensa. A curiosidade e a ânsia por informações eram perceptíveis nos olhares e nas expressões das pessoas. A via de acesso ao edifício não precisou ser interditada. Além das viaturas, o helicóptero Águia também foi acionado para dar apoio.
O comércio funcionou normalmente. Enquanto algumas lojas permaneciam abertas, atendendo à população, outras já haviam fechado suas portas mais cedo, por conta da data comemorativa. Após os trabalhos da polícia, a movimentação em frente ao prédio voltou ao normal.
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