Pedido de trabalho externo é negado pelo juiz de Francisco Sá, cidade onde ex-atleta cumpre pena de 22 anos por sequestro e assassinato de Eliza Samudio
Os planos não foram mudados. Pelo menos segundo o presidente do Montes Claros Futebol Clube, Ville Mocellin. O dirigente reagiu de forma tranquila ao saber da decisão do juiz Famblo Santos Costa, de Francisco Sá, que negou o pedido de trabalho externo para o goleiro Bruno. O ex-atleta cumpre pena de 22 anos e três meses pelo sequestro e morte da ex-amante Eliza Samudio, em junho de 2010. Ville garante: o clube segue à espera dos acontecimentos.
- Para o Montes Claros, não muda nada. Vamos continuar esperando pelo Bruno. Ele tem contrato com a gente até 2019. Não estamos tendo custo nenhum com ele, então vamos continuar aguardando para ver no que vai dar - disse o presidente.
Ainda na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, em 28 de fevereiro deste ano, Bruno assinou contrato de cinco anos com o Montes Claros, com salário fixado em R$ 1.430,00 mensais e uma multa rescisória de R$ 2,86 milhões.
Quando contratou o goleiro, Ville Mocellin garantiu que queria fazer um trabalho social com o goleiro e recuperar o homem Bruno.
O Montes Claros está com as atividades paralisadas, mas o elenco se apresenta no início de dezembro para a disputa do Módulo II, referente à Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, que começa em fevereiro de 2015.
Bruno foi transferido em 20 de junho para a penitenciária de Francisco Sá, cidade do Norte de Minas, em uma estratégia de seus ex-advogados, sob alegação de que voltaria a treinar e a jogar futebol pelo Montes Claros Futebol Clube.
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