Defesa do doleiro pediu na última semana que ele fosse dispensado da CPI.
Internado em um hospital do PR, Youssef não tem previsão de receber alta.
O presidente da CPI mista que investiga denúncias de corrupção na Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), decidiu nesta segunda-feira (27) cancelar o depoimento que o doleiro Alberto Youssef prestaria ao colegiado nesta semana. O doleiro, que já havia pedido dispensa da sessão da CPI, está internado na UTI coronariana de um hospital de Curitiba (PR) após ter tido uma queda de pressão no último sábado (25).
Um boletim médico divulgado pelo Hospital Santa Cruz, às 17h30 desta segunda-feira, informou que o doleiro não tem previsão de alta. Segundo o comunicado, o estado de saúde dele permanece estável, com "exames dentro da normalidade, apresenta-se lúcido e orientado, com sinais vitais dentro da normalidade".
Na última quinta-feira (23), a defesa de Youssef enviou um ofício no qual pediu dispensa do depoimento sob o argumento de que, se o doleiro comparecesse, ficaria calado e se recusaria a responder perguntas dos parlamentares. Dois dias depois, ele passou mal e foi levado ao Hospital Santa Cruz, em Curitiba, onde permanece com escolta da Polícia Federal.
Um boletim médico anterior, divulgado às 12h10 desta segunda, dizia que Youssef está internado na UTI coronariana.
Ainda que o doleiro não tivesse apresentado problemas de saúde, Vital do Rêgo disse que o dispensaria do depoimento. Como Youssef foi convocado, ele seria obrigado a comparecer e dependeria de dispensa formal do presidente.
“Levei em conta o ofício do advogado do senhor Youssef, que diz que ele não vai falar. Então não vou trazer, gastar uma fortuna de estrutura de deslocamento à toa. Então não tem muito o que fazer”, disse Vital ao G1.
Youssef é suspeito de ter chefiado um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina que teria movimentado R$ 10 bilhões. Ele foi preso em março durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e atualmente negocia um acordo de delação premiada com a Justiça.
Em 17 de setembro, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa – que é suspeito de ter atuado conjuntamente com Youssef no suposto esquema de corrupção -, compareceu à convocação, mas se recusou a colaborar e permaneceu calado.
Novo depoimento
O presidente Vital do Rêgo remarcou para a próxima quarta-feira (29) o depoimento do atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, que substituiu Paulo Roberto Costa no cargo.
O depoimento estava marcado para a última quarta-feira (22), mas o diretor enviou um atestado médico à CPI e não compareceu. Segundo documento enviado pela Petrobras, Cosenza apresentou quadro de hipertensão e teve que receber “medicação de urgência”, o que impossibilitou sua ida ao Congresso Nacional.
A oposição acusou o diretor e a Petrobras de terem “fugido” do depoimento a fim evitar dar destaque ao assunto antes do segundo turno das eleições neste domingo (26).
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