Suzane cumpre pena na P1 Feminina de Tremembé, no interior de SP.
Após assumir relação, ela e a parceira passam para área destinada a casais.
Condenada a 39 anos de prisão por mandar matar os pais em 2002, Suzane Von Richthofen vive uma nova fase dentro na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 Feminina deTremembé, no interior de São Paulo.
Após abrir mão da herança dos pais, rejeitar a progressão ao regime semiaberto e pedir a destituição de seu advogado de defesa, ela voltou a surpreender ao assumir um relacionamento homossexual com a detenta Sandra Regina Gomes, condenada por sequestro. A história foi revelada nesta terça (28) pelo jornal "Folha de S.Paulo".
Apesar disso, uma agente penitenciária, que atua na mesma unidade prisional onde Suzane está presa e que prefere não ser identificada, afirmou que a relação das duas é antiga. “Tinha rumores de que elas já teriam um caso em 2009, quando ainda era proibido o homossexualismo no presídio. Esse caso teria acabado porque a Sandra foi transferida para o CR (Centro de Ressocialização) de São José. Por algum motivo ela voltou e elas reataram agora”, disse. A presa perdeu o direito ao regime semiaberto após agredir um agente penitenciário no CR e voltou a cumprir pena no regime fechado em Tremembé.
Para a a agente carcerária, Suzane Von Richthofen usa o relacionamento para exercer liderança sobre as demais detentas. “Ela é reservada e dissimulada. A Suzane lidera aquele presídio e está sempre se relacionando com a líder das presas. Ela está sempre namorando ou se relacionando com a líder. É dessa forma que ela lidera”.
A agente conta que os casos de homossexualidade no presídio são comuns e a atual parceira de Suzane Von Richthofen também já teve um caso com Elize Matsunaga, acusada de ter esquartejado o corpo e ocultado o cadáver do marido. "Elas moraram (juntas) por alguns meses. O relacionamento acabou e ela esperou o prazo de três meses para se incluir no celão com a Suzane".
Para assumirem o relacionamento, Suzane e Sandra precisaram assinar um termo de convivência, uma espécie de ‘certidão de casamento dentro da penitenciária’. Com o documento assinado, as duas passam a morar juntas em uma área destinada a casais. O local, conhecido como ‘celões’, é dividido em quatro unidades com beliches de concreto, dois banheiros e capacidade para abrigar até 12 detentas.
“Esse casamento no presídio não passa de um termo a próprio punho assinado pelas duas partes. Ela declara que mora com a Sandra e caso não dê certo, durante três meses elas não podem morar no celão”.
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