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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

'Sufoco', diz tia à espera de transexual gaúcha que foi presa no Egito

Jhenifer Dalbosco foi acusada de prostituição no Cairo, diz advogada.
Familiares aguardam chegada da brasileira nesta sexta-feira (25).


Familiares aguardam com ansiedade a chegada de Jhenifer Dalbosco, transexual gaúcha que estava presa no Egito desde o dia 15 de setembro e foi solta na quarta-feira (23). De acordo com a sua advogada, Luciane Medeiros, a brasileira chegará em Porto Alegre na sexta-feira (26). A tia Marli da Silva Morales conta que vai acolhê-la em sua casa, em Viamão, na Região Metropolitana da capital. Entretanto, ainda não conseguiu falar com a sobrinha desde que foi detida
“Espero que ela ligue, para nos tirar deste sufoco. Depois que ela chegar aqui, vamos aproveitar para descansar. Os últimos dias foram uma loucura”, contou ao G1.
Jhenifer estava presa desde o dia 15 de setembro no Cairo (Foto: Arquivo Pessoal)
Jhenifer estava presa desde o dia 15 de setembro
no Cairo (Foto: Arquivo Pessoal)
A transexual estava detida em uma cadeia feminina no Cairo suspeita de prostituição, que é crime no país africano. A advogada diz que não há indício que prove a acusação e acredita que ela foi vítima de discriminação por ser transexual. Em seu site, Jhenifer se descreve como acompanhante de luxo.
Conforme a advogada, a Justiça egípcia estipulou uma fiança de aproximadamente R$ 30 mil, que foi paga com a ajuda de familiares e amigos dela. Na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores havia informado que a Justiça do Egito havia estipulado fiança de US$ 2,8 mil (cerca de R$ 6.725,00) para liberar a brasileira. A ministra Luiza Lopes da Silva, diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, disse que a embaixada brasileira no Cairo não encontrou indícios de discriminação na prisão de Jheniffer, como alega a advogada dela.
Uma amiga da transexual que mora na Espanha diz que o consulado italiano foi quem mais ajudou Jhenifer. “O Brasil só fez algo quando nossa amiga entrou em contato com o Itamaraty. O dinheiro da fiança foi entregue hoje [quarta], e ela conseguiu ligar para uma amiga nossa em comum no dia da audiência”, disse Tatiane Gonçalves.
Segundo familiares em Porto Alegre, Jheniffer mora na Espanha desde 2006 e disse que faria uma viagem de turismo ao Egito. Há cerca de duas semanas, os parentes souberam que ela e uma amiga haviam sido presas no país acusadas de prostituição, que é crime com pena prevista de um a três anos no país.

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