Revista lançada por ONG ressalta produção científica na região.
Já os eventos querem manter vivas as tradições e costumes da região.
Dois eventos e uma publicação que serão lançados na manhã desta quinta-feira (7), na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), emCampo Grande, querem levar a população mais conhecimento sobre a cultura, o trabalho e informações sobre o Pantanal e o homem pantaneiro.
A publicação é a revista Ciência Pantanal, criada pela Associação organização não governamental (ONG) Conservação da Vida Silvestre (WCS-Brasil), e tem como objetivo principal diminuir a lacuna entre a produção científica e o conhecimento popular.
"Para a revista pensamos em textos traduzidos para uma linguagem que o fazendeiro pudesse olhar, pensar e refletir sobre alternativas e metodologias economicamente acessíveis e que fomentassem a produção sustentável”, destaca a coordenadora do programa Pantanal da WCS-Brasil e pesquisadora na região do Pantanal, Alexine Keuroghlian.
Já os eventos são o 16º Encontro do Povo Pantaneiro e o 4º Festival Pantaneiro. Os dois serão realizados simultaneamente, em Aquidauana, entre os dias 13 e 15 de novembro e são promovidos pela Sociedade de Defesa do Pantanal (Sodepan) e pela Fundação de Turismo do município.
Para o presidente da Sodepan, José Geraldo de Freitas, os eventos têm a finalidade de manter viva as tradições pantaneiras e levar conhecimentos e informações sobre os costumes da região à sociedade sul-mato-grossense. "Muita gente não sabe, mas o pantaneiro é conservacionista por natureza, conseguindo produzir gado de qualidade sem danificar o meio ambiente", ressalta Freitas.
Para o diretor de relações institucionais da Famasul, Rogério Beretta, o lançamento dos dois eventos e da revista tem como objetivo aproximar a sociedade das informações referentes ao produtor pantaneiro.
"A Famasul reconhece a necessidade de ampliar a divulgação das informações sobre e para o produtor rural do Pantanal, considerando que 65% da área deste bioma está no Estado de Mato Grosso do Sul. É preciso divulgar as ações do pantaneiro, aprender com os seus métodos de preservação e aprimorar as práticas de produção pantaneiras", destaca.
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