Diretor de Comunicação da CBF interrompe pergunta de jornalista em coletiva
abordando suspeita de possível favorecimento dos árbitros ao Brasil na Copa
A arbitragem na Copa do Mundo tem levantado polêmica, e o Brasil, como anfitrião, convive com sua parte. Desde o pênalti marcado sobre Fred na estreia contra a Croácia, torcedores e jornalistas de outros países levantam teorias sobre favorecimento ao time da casa. Durante a entrevista coletiva desta sexta-feira, a CBF se pronunciou de forma mais dura.
Entre as perguntas para o técnico Luiz Felipe Scolari e o zagueiro Thiago Silva no Mineirão, em Belo Horizonte, o repórter Andrés González, do jornal chileno "El Mercurio", citou a preocupação de jogadores chilenos e até de membros da federação local sobre uma arbitragem caseira - o inglês Howard Webb é quem comanda o trio no sábado. O diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, então, interrompeu, tomou a palavra e foi duro:
- Sobre isso, vamos falar uma única vez. A imprensa do Chile tem insistido ao longo da semana sobre esse tema. Este tema é primitivo e imaturo nesses momentos do futebol, nos tempos que estamos vivendo. Esse tipo de pressão soa até ridículo. Não é um desrespeito só com a Fifa, com o árbitro da partida, com a seleção brasileira, com as pessoas que trabalham aqui de forma séria, com 100 anos de história do futebol brasileiro, vencedor. É um desrespeito, acima de tudo, com o povo brasileiro. O Brasil não precisa de árbitro para ganhar competição, para ganhar título. E vocês deveriam respeitar um pouquinho mais o povo brasileiro e a seleção brasileira - encerrou Rodrigo Paiva, deixando a mesa da entrevista coletiva em seguida.
- Playboy não é comigo. Eu tô velho. Playboy é com o Thiago (Silva).
Em seguida, o capitão rebateu.
- E eu sou casado.
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