Polícia já está analisando imagens das câmeras de segurança da favela.
Rebeca Miranda de Carvalho, de 9 anos, foi enterrada nesta segunda.
A menina Rebeca Carvalho, de 9 anos, foi vítima de abuso sexual de acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML). Segundo a Divisão de Homicídios, o exame de necropsia constatou que a causa da morte foi esganadura. A menor foi encontrada morta na madrugada deste domingo (29) em um beco da Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, com as roupas íntimas abaixadas.
Segundo a Divisão de Homicídios (DH), as imagens das câmeras de segurança da Rocinha já estão sendo analisadas para ajudar a identificar qualquer movimentação suspeita na favela na noite do crime. Rebeca estava em uma festa perto de casa quando desapareceu. De acordo com a polícia, até o meio-dia desta segunda-feira (30), sete pessoas já tinham sido ouvidas.
A Polícia Civil esteve na Rocinha, no início da tarde desta segunda-feira (30), fazendo novas diligências para tentar encontrar outras provas que identifiquem o autor do crime. O delegado assistente da Divisao de Homicídios, Henrique Damasceno, responsável pela apuraçao do crime, disse que a polícia está trabalhando com cautela.
"É um crime gravíssimo e todos os esforços estão voltados para esse crime brutal contra uma criança", disse Damasceno, que pediu ajuda à população para identificar os suspeitos. "A gente conta com recursos como Disque-Denúncia que é eficaz para ajudar na elucidação. Todas as informações são importantes nessa primeira fase da investigação".
Depoimento
A dona de casa, Antônia Gomes Pontes, 37 anos, esteve na tarde desta segunda-feira na Delegacia de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, Zona Oeste, para prestar depoimento.
Depoimento
A dona de casa, Antônia Gomes Pontes, 37 anos, esteve na tarde desta segunda-feira na Delegacia de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, Zona Oeste, para prestar depoimento.
Ela é vizinha da menina e estava na festa onde a criança foi vista pela última vez com vida. "Ela foi entregar um pedaço de bolo para a mãe que estava em uma birosca. No meio tem um beco escuro e ela não voltou mais”, disse.
Segundo Antônia, o irmão de Rebeca foi até a casa dela por volta de meia-noite dizendo que a menina havia sumido. “Eu fiquei procurando até 2h, mas não achamos."
Antônia contou que a comunidade está com medo. "Estou sem palavras. Poderia ser minha filha também ou a filha de qualquer um."
Como foi o crime
No domingo, uma criança de 7 anos que estava no local e teria visto um homem puxando Rebeca. Segundo a polícia, novas testemunhas podem ser ouvidas ainda nesta segunda, inclusive outras crianças que estavam com a menina em uma festa na localidade conhecida como Cachoupa. A mãe da menina também será chamada para prestar novo depoimento, já que estava muito abalada no dia do crime.
Como foi o crime
No domingo, uma criança de 7 anos que estava no local e teria visto um homem puxando Rebeca. Segundo a polícia, novas testemunhas podem ser ouvidas ainda nesta segunda, inclusive outras crianças que estavam com a menina em uma festa na localidade conhecida como Cachoupa. A mãe da menina também será chamada para prestar novo depoimento, já que estava muito abalada no dia do crime.
"Depoimento de menor tem que ser visto com uma certa cautela. Ele foi ouvido com psicólogos e estamos avaliando todas as informações que chegam à polícia. Também estamos em busca de novas testemunhas", disse o chefe de operações da Divisão de Homicídios, Rafael Rangel.
Rebeca foi encontrada morta em um barranco, a 50 metros da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Os moradores dizem que os policiais da UPP não fazem mais patrulhamento nos becos da favela desde o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo, há pouco mais de dois meses. Segundo a polícia, o caso do pedreiro deve ser concluído nos próximos dias, mas o governador Sérgio Cabral nega que a tropa tenha recebido orientação para não policiar os becos.
A vizinha que encontrou o corpo de Rebeca disse que ela estava coberta com telhas e que reconheceu o chinelo que a menina estava usando.
A vizinha que encontrou o corpo de Rebeca disse que ela estava coberta com telhas e que reconheceu o chinelo que a menina estava usando.
Emoção durante enterro
Familiares e amigos se despediram de Rebeca Miranda de Carvalho, de 9 anos, durante funeral no Cemitério São João Batista em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Familiares e amigos se despediram de Rebeca Miranda de Carvalho, de 9 anos, durante funeral no Cemitério São João Batista em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
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