A estudante Drielle Maiara Rodrigues morreu, na frente do marido e do filho.
Médico responde três processos criminais envolvendo acidentes de trânsito.
A polícia procura um médico suspeito de atropelar e matar uma jovem no interior deSão Paulo. Ele já responde a outros processos criminais. Quem viu o acidente, diz que o médico estava bêbado e fugiu sem ajudar a vítima.
A estudante Drielle Maiara Rodrigues, de 23 anos, foi atropelada na frente do marido e do filho, de três anos, em Santa Maria da Serra, no interior de São Paulo. O carro era dirigido pelo médico Eduardo Figueredo de Moraes Rego, que trabalha como plantonista no hospital da cidade.
Segundo o marido da vítima, o médico estava visivelmente embriagado e fugiu sem prestar socorro.
“Em vez de ele parar, sair de dentro para ajudar ela, pela profissão dele, médico, né, o cara empurrou ela mais para baixo do caminhão", conta Evaldo Santos Silva, marido da vítima.
Segundo a Polícia Civil de Santa Maria da Serra, o médico já responde a três processos criminais envolvendo acidentes de trânsito. Existe ainda uma quarta ocorrência, em fase de inquérito, registrada no ano passado em Piracicaba. Na época, o medico foi preso em flagrante por dirigir embriagado e liberado depois de pagar uma fiança de quase R$ 10 mil. A carteira de motorista do médico está cassada desde então.
"Cadê a autoridade nessa hora. Não existe? Só existe para quem? Para nós que somos trabalhador?”, indaga José da Silva Filho, tio de Driell.
O corpo da estudante foi enterrado no fim da tarde desta segunda-feira (30).
"Pelo amor de Deus. Minha mulher era tudo para mim. Não tenho nem o que falar. Foi uma perda muito grande para nós. Ela deixou eu e meu filho de três anos. Acabou com a nossa vida", declara Evaldo Santos Silva, marido da vítima.
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