BC admite que projeção de inflação para 2014 subiu no cenário de mercado.
Ritmo de atividade doméstica deve ser mais intenso neste ano, diz Copom.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a avaliação nesta quinta-feira (5), por meio da ata de sua última reunião, quando os juros básicos da economia subiram para 9% ao ano, que o dólar constitui fonte de pressão inflacionária na economia brasileira e que a política de juros deve se manter "especialmente vigilante".
"O Copom avalia que a depreciação e a volatilidade da taxa de câmbio verificadas nos últimos trimestres ensejam uma natural e esperada correção de preços relativos (...) Importa destacar ainda que, para o Comitê, a citada depreciação cambial constitui fonte de pressão inflacionária em prazos mais curtos. No entanto, os efeitos secundários dela decorrentes, e que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária [alta dos juros]", avaliou o Copom.
Tanto a avaliação de que o dólar alto é fonte de pressão inflacionária, quanto a análise de que o Banco Central deve se manter "especialmente vigilante" na definição dos juros, para "minimizar riscos de que níveis elevados de inflação como o observado nos últimos doze meses persistam no horizonte relevante para a política monetária", já constavam na ata da reunião anterior do Copom - de julho - e foram mantidas no documento de agosto, divulgado hoje.
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