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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

'Foi uma fatalidade', diz advogada de dono de pet shop onde cadela morreu

O veterinário dono do pet shop em que a cadela lhasa apso Luli morreu durante um banho, no dia 22 de agosto, em Campo Grande, disse em depoimento à polícia na tarde de quarta-feira (4) que um de seus funcionários confessou ter derrubado a cadela durante o trabalho. A advogada que representa o proprietário, Mariana Canossa, classificou o caso como uma fatalidade e nega que o animal tenha sido maltratado.

Laudo do exame necroscópico feito na mascote em uma universidade particular da cidade, o qual o G1 teve acesso, confirma a tese de que uma queda possa ter sido a causa do óbito. Conforme o exame, o animal teve costelas fraturadas e órgãos lesionados, o que teria desencadeado um choque hemorrágico.

Advogada afirma que cadela escapou de coleira.  (Foto: Yarima Mecchi / G1 MS)
Advogada afirma que cadela escapou de
coleira. (Foto: Yarima Mecchi / G1 MS)
Inicialmente, segundo a funcionária pública Wania Ferreira, dona do animal, o pet shop informou que a lhasa apso teve um mal súbito por conta do banho, dando dois suspiros antes de morrer.

O delegado responsável pelo caso, Silvano Mota, diz que o dono do pet shop afirmou, no depoimento, que obteve a mesma versão do funcionário que cuidava da cadela e por isso repassou essa informação para Wania. Durante nova conversa entre eles na terça-feira (3), no entanto, o colaborador teria confessado que deixou Luli cair porque ela estava com o pelo cheio de condicionador.

Mariana diz que seu cliente não está fugindo da responsabilidade e fala que ele procurou a polícia assim que o funcionário contou sobre o incidente. Segundo ela, o colaborador está na empresa há um ano e oito meses e tem curso de banho e tosa.

O proprietário não se eximirá do pagamento de indenização caso a dona do animal entre com algum tipo de ação judicial. A advogada afirma que o pet shop em nenhum momento foi procurado por Wania para esclarecer a morte do animal.

De acordo com o delegado, o funcionário deve ser ouvido ainda nesta semana e pode ser indiciado por maus-tratos contra animais. Ele deve ser acompanhado por Marina e pelo outro advogado da empresa Ricardo Miranda na oitiva.

Laudo diz que animal teve várias fraturas nas costelas.  (Foto: Yarima Mecchi / G1 MS)Laudo diz que animal teve várias fraturas nas costelas. (Foto: Yarima Mecchi / G1 MS)

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