- O ator conta que se identifica com seu personagem na trama das 19h: ‘Lucindo vê o lado bom das coisas’
RIO - Motorista de Damáris (Marisa Orth), em “Sangue bom”, Lucindo poderia ser apenas uma escada para as trapalhadas da patroa louca na trama das 19h. Mas Joaquim Lopes encontrou um tom cativante para o personagem que, aos poucos, vai crescendo no folhetim de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Apesar de ter um passado mais voltado para o drama no teatro, onde começou, o ator paulistano diz estar bem à vontade em sua nova faceta dedicada às comédias, que começou com o papel anterior: o Josué de “Morde & assopra”.
— Estou adorando fazer comédia. É uma responsabilidade muito grande e uma ciência um pouco mais exata do que o drama. O grande desafio é justamente encontrar a humanidade do Lucindo. Como é um personagem muito expansivo e espontâneo, pode acabar caindo na caricatura. Ele tem sotaque carregado, tintas muitos fortes. O importante é tentar transformá-lo numa pessoa real — defende Joaquim.
Na trama, Lucindo já lidou com a rejeição da ex-namorada Charlene (Mayana Neiva). Mas é difícil encontrar uma mulher que resista ao charme do motorista. Depois de engatar um sem número de pequenosaffairs, ele tem ficado cada vez mais próximo de Damáris. E há quem torça para a cômica ex-mulher de Wilson (Marco Ricca) encontrar a felicidade ao lado do rapaz.
— A relação dele com a Damáris é diferente, uma coisa de carinho, proteção, preocupação. Com as outras, é só tesão. — diz o ator, sem querer torcer por um final específico para o personagem. — Confio muito na Maria Adelaide e no Vincent, e acho que eles estão levando o Lucindo para um caminho muito legal. Algo de que eu gosto nele é que sempre vê o lado bom das coisas, dá a volta por cima, quer deixar as pessoas bem.
Características que o galã tenta seguir em seu cotidiano:
— Eu sou um cara otimista, sim. Acho que é nossa luta diária, apesar da vida muitas vezes nos levar para o lado negativo. Me identifico com ele. Mas só com isso! Não sou nada mulherengo!
Sorte da atriz Paolla Oliveira, esposa de Joaquim. Pela primeira vez o casal, junto há 4 anos, dá expediente em novelas ao mesmo tempo. Embora a rotina seja corrida, a quantidade de trabalho não atrapalha em casa, na opinião do ator. Pelo contrário:
— O ritmo é intenso, mas a gente se encontra sempre no fim do dia. Assistimos à TV, falamos sobre outras coisas... No fim de semana, estamos juntos. É uma rotina boa, cada um fazendo o seu trabalho. A gente fica feliz um pelo outro.
Quando dá tempo, ele diz, o casal assiste às duas novelas. Mas os pitacos só aparecem quando alguém pede.
— Respeitamos muito o trabalho do outro. Procuro dar opinião só quando sou solicitado. Admiro para caramba a Paolla como atriz, acho que ela faz escolhas interessantíssimas. Espero que a recíproca seja verdadeira (risos). Temos aquela troca normal de todo casal que trabalha na mesma área.
Ele diz, aliás, que o relacionamento segue sem sobressaltos, contrariando os boatos recentes de que o casal estaria em crise.
— Eu e Paolla somos um casal muito discreto, não vamos muito a festas, eventos. Preferimos ficar em casa, nossa vida é normal. Acho que, por não ter o que falar, as pessoas inventam polêmica. O que posso te falar é que, enquanto as fofocas estão saindo, eu e ela estamos muito bem, obrigado.
Joaquim, que começou nos palcos em São Paulo, tem projetos de voltar ao teatro após o fim de “Sangue bom”. Quer também fazer cinema (“É um ambiente que me interessa”). Mas afirma não ser daquele tipo de ator que tem a vida totalmente planejada. Prefere se dedicar ao presente.
— Tento direcionar mais ou menos a minha carreira; a gente tem que saber para onde quer ir. Mas procuro também viver o presente com intensidade. Agora estou completamente focado na novela. Acho que é importante se dar o tempo de fazer cada coisa 100% em vez de fazer várias ao mesmo tempo, dando 10% — observa.
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