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sábado, 24 de agosto de 2013

Corpo do ex-prefeito de Dourados, MS, segue para cidade no RS

Expectativa da família é que viagem dure em torno de doze horas.
Ari Artuzi morreu por complicações no tratamento de câncer no intestino.


O corpo do ex-prefeito de Dourados Ari Artuzi está sendo levado de Van para a cidade de São Valentim (RS), onde será sepultado. Segundo informações da família, a chegada no município gaúcho, em que o ex-político nasceu, está prevista para a madrugada de domingo (25), já que a viagem deve durar em torno de doze horas.
Artuzi estava internado no Hospital Evangélico e faleceu às 22h30. Conforme a unidade, ele teve complicações por conta do tratamento contra um câncer no intestino, doença a qual lutava desde novembro de 2011. O velório começou às 2h30 deste sábado.

Foi decretado pela Prefeitura de Dourados luto oficial de três dias na cidade. Durante o período, todas as repartições públicas terão bandeiras hasteadas a meio mastro.

Trajetória
Ari Valdecir Artuzi nasceu em São Valentim (RS), no dia 14 de maio de 1963. Casado, tinha ensino fundamental incompleto.

A trajetória política dele ficou marcada pela rápida ascensão. Em 2000, o ex-caminhoneiro foi eleito vereador em Dourados. Dois anos depois, conseguiu uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Quando foi reeleito deputado estadual em 2006, anunciou que disputaria a prefeitura douradense e, em 2008, venceu a eleição municipal com 45182 votos, aproximadamente 43% dos válidos.

Como prefeito, Artuzi foi pivô de um escândalo político, desvendado pela operação Uragano da Polícia Federal (PF), em setembro de 2010. A ação acabou na prisão dele, do vice-prefeito Carlinhos Cantor, nove vereadores e quatro secretários daquela gestão.
As investigações da PF apontaram para um esquema semelhante ao 'mensalão', que consistia em pagar propina aos vereadores da situação e oposição para impedir que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava o prefeito, apontado como 'chefe' do esquema, fosse concluída. Além disso, as licitações seriam direcionadas para empresas que financiavam as propinas mensais, compras de bens pessoais do prefeito e campanhas eleitorais.
 Após o escândalo, Artuzi foi expulso do PDT, partido pelo qual havia sido eleito prefeito, e foi também afastado do cargo pela Justiça. Posteriormente, ainda na prisão, acabou renunciando ao cargo, em 1º de dezembro de 2010, o que forçou Dourados a ter uma eleição fora de época em fevereiro de 2011, quando Murilo Zauith (DEM) venceu a disputa, sendo reeleito para o cargo em 2012.
Mais tarde, o ex-prefeito teve os direitos políticos suspensos pela Justiça, que também determinou o sequestro dos bens, incluindo gado e imóveis.

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