Quanto ao fato de ser considerado símbolo sexual, o ator diz que não entende muito bem o motivo e afirma que não há muito assédio feminino
Adriano Garib, que interpretou o vilão Russo em Salve Jorge, participou do Encontro para falar sobre o fim da trama. Nos bastidores do programa, ele conversou com a equipe do site sobre a visibilidade que ganhou após este personagem. Ao contrário do que saiu na mídia, Garib, que está no elenco da Dança dos Famosos, afirmou que não tem problemas com a fama:
“Não houve nenhum problema de perturbação. Saiu até uma matéria que achei injusta que a menina escreveu que o Adriano Garib está incomodado com a fama, não estou incomodado. Comentei com ela que algumas aproximações não são legais, que são muito invasivas e que te tratam como se você fosse um objeto. Algumas pessoas chegam, fazem a foto, saem e não falam uma palavra. É como se eu fosse um quadro. Esse tipo de aproximação é realmente um pouco incômoda, mas também faz parte. A gente tem que administrar isso.”
Garib fala sobre o título de símbolo sexual (Foto: Divulgação/ TV Globo)
Sobre o fato de ter sido considerado símbolo sexual, Garib disse que não entende muito bem como surgiu esse título. "Acho que pode ser pelo fato de ele ter uma masculinidade muito ostensiva, muito evidente. Da última vez que encontrei a Gloria Peres, ela falou: ‘É, parece que o Nelson Rodrigues tem razão, mulher gosta de homem cafajeste’. Aí ficam essas brincadeiras, mas eu não sei exatamente se é isso", concluiu.
Apesar do rótulo, o ator contou que não há muito assédio feminino. "Elas têm um receio do personagem. Como a maioria das pessoas não conhecia o meu trabalho, não era o Adriano Garib fazendo o vilão, era o vilão que estava na frente do ator. As pessoas olhavam para aquilo e achavam que eu, o ator, também era assim. Então, tem essa atração e também tem o receio. As pessoas falam: ‘Tenho medo de você’. Aí digo: 'Você tem medo daquilo que eu fazia na TV , mas eu sou completamente diferente'", afirmou o ator.
O intérprete de Russo, contou ainda que não imaginava que seu personagem faria tanto sucesso, já que se tratava de um matador inescrupuloso. "No começo, antes de a novela ir ao ar, achei que as pessoas hostilizariam o Russo por causa da personalidade e do caráter dele. Não sei por que isso não aconteceu. Pelo contrário, as pessoas me paravam para elogiar o meu trabalho. Acho que talvez eu tenha conseguido humanizar o personagem, e as pessoas se afeiçoaram a ele", afirmou.
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