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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Região de Presidente Prudente gera mais de 1,6 mil empregos formais no 1º trimestre


Com saldo positivo de 437 postos de trabalho, município de Adamantina se destacou nas contratações


A Região Administrativa de Presidente Prudente fechou o primeiro trimestre deste ano com um saldo positivo de 1.677 empregos formais criados. Dos 53 municípios que integram a área, 34 registraram balanço positivo no período, enquanto outros 18 ficaram com déficit na geração de postos de trabalho com carteira assinada. O município de Inúbia Paulista foi o único que apresentou saldo nulo no período.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Adamantina foi o município da região que mais se destacou positivamente no período de janeiro a março de 2013, com um saldo de 437 empregos formais criados. Na avaliação do secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento de Adamantina, Rogério Buchala, o fluxo nas contratações foi influenciado pelas quatro empresas que iniciaram recentemente as obras de reparos e construção de faixas adicionais na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros.
“O impacto na economia da cidade é importante, pois se trata de uma massa salarial adicional”, explica.
Já na contramão deste cenário, aparece Marabá Paulista, cidade da região que mais perdeu postos de trabalho no primeiro trimestre, com o fechamento de 874 vagas. O motivo de tamanha perda, segundo a Prefeitura, foi o fechamento de uma usina de cana-de-açúcar que funcionava no município.
As 34 cidades que registraram saldo positivo geraram 3.018 empregos formais. Já as 18 que tiveram balanço negativo fecharam, juntas, 1.341 postos de trabalho com carteira assinada.
Maior cidade da região, Presidente Prudente encerrou os primeiros três meses do ano com saldo positivo de 295 empregos formais gerados, segundo o Caged.
Para o economista Túlio Barriguella, o saldo positivo de 1.677 empregos formais é um dado “muito positivo” para a região. “Isso reflete que as empresas estão vendo perspectiva de futuro na região”, afirma.
O emprego formal, segundo Barriguella, movimenta a economia porque permite ao trabalhador uma renda fixa que lhe possibilita planejar compras financiadas. “A informalidade só permite ao trabalhador adquirir bens de consumo de primeira necessidade, como alimentação”, comparou.
Outras cidades que se destacaram positivamente na geração de empregos com carteira assinada na região foram Mirante do Paranapanema (417), Lucélia (272), Rancharia (261), Junqueirópolis (250), Álvares Machado (167) e Flórida Paulista (162).
Por outro lado, também chamaram a atenção os desempenhos negativos de Paulicéia (-88), Teodoro Sampaio (-80), Dracena (-72), Panorama (-61), Regente Feijó (-39) e Presidente Venceslau (-35).

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