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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Polícia busca câmeras para identificar autores de ataques na Grande SP


Quatro pessoas morreram em ataques em Carapicuíba e Osasco.
Segundo sobreviventes, criminosos estavam encapuzados.


A Polícia Civil procura câmeras de segurança para tentar identificar os autores de quatro homicídios que ocorreram na noite desta quarta-feira, em Carapicuíba e em Osasco, cidades vizinhas da Grande São Paulo. A principal suspeita é que os autores dos ataques nas duas cidades sejam os mesmos criminosos. No total, 11 pessoas foram baleadas.
Segundo o delegado titular do 1º Distrito Policial de Carapicuíba, Marcelo José do Prado, os sobreviventes relataram que homens encapuzados em um Chevrolet Vectra, cor prata, foram vistos em todos os ataques registrados em Carapicuíba e Osasco.
“Os depoimentos dos sobreviventes apontam sempre para homens encapuzados como os autores dos disparos, mas ninguém foi capaz de identificá-los”, contou Prado.
Em Carapicuíba, os ataques aconteceram em dois pontos. O primeiro ocorreu na Rua Netuno, por volta das 23h40. O vigilante Davi Cesar Cabo, de 34 anos, foi encontrado morto com dois tiros na barriga, na Praça Gonçalo José da Silva. Um adolescente de 16 anos foi ferido nas nádegas e levado para o Pronto-Socorro Santo Antônio - o estado de saúde dele não foi informado até as 10h desta quinta.
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chacina osasco (Foto: Alex Falcão/ Futura Pressa/Estadão Conteúdo)Em Osasco, quatro pessoas foram baleadas
(Foto: Alex Falcão/ Futura Pressa/Estadão Conteúdo)
Pouco depois, na Rua Júpiter, criminosos dispararam contra cinco pessoas que estavam reunidas na calçada. Valdeni Messias da Rocha Junior, 19 anos, morreu no local. Bruno Carvalho Santos, 20 anos, morreu enquanto era levado para o Pronto-Socorro Vila Dirce. Segundo a polícia, uma das vítimas que ficou ferida já tinha cometido um ato infracional na adolescência. Um dos feridos foi levado para o PS da Vila Dirce e dois passaram por cirurgia no Hospital Regional de Osasco. O estado de saúde delas também não foi informado.
A investigação do 1º DP de Carapicuíba receberá assessoramento do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Osasco
Em Osasco, um outro ataque com características semelhantes aconteceu na Rua Padroeira, por volta das 23h. Quatro pessoas que estavam em um bar foram baleadas por criminosos que estavam em um carro prata. Os feridos foram socorridos ao Pronto-Socorro Santo Antônio, onde Diego Denilson Câmara de Lira, de 18 anos, morreu.
A família de Diego contou que o rapaz tinha ido assistir o jogo do São Paulo em um bar na noite desta quarta. Mariana Cristina Câmara, de 22 anos, irmã de Diego, contou que no mesmo estabelecimento ocorreu um assassinato semelhante há cerca de três meses. “É o segundo ataque no mesmo lugar. Da outra vez, foi um carro preto. Agora, um prata”, disse.
Diego fazia bicos na área de manutenção de condomínios. “Era menino de tudo. Gostava de soltar pipa e jogar bola. Queria ser jogador de futebol”, lembra.  A mãe de Diego está grávida. Prestes a dar luz, ela está à base de tranquilizantes.
IML de Osasco ficou cheio durante a manhã desta quinta (Foto: Letícia Macedo/ G1)IML de Osasco ficou cheio durante a manhã desta
quinta (Foto: Letícia Macedo/ G1)
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Lira tinha passagem por tráfico de drogas. A Polícia Civil informou que ficou preso por seis meses. A família nega. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Osasco.
IML
Nesta manhã, as famílias aguardavam a liberação dos corpos no Instituto Médico Legal (IML) de Osasco. O pai de Valdeni Messias da Rocha Junior contou que o filho era borracheiro. “Era um moleque trabalhador. Não consigo imaginar o motivo de um crime desses”, afirmou Messias.


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