Diplomata foi guia de John Kerry quando ele foi ao Afeganistão, disse jornal.
Quatro outros diplomatas norte-americanos foram feridos, um gravemente.
Uma diplomata dos Estados Unidos está entre os cinco americanos mortos em ataques com carros-bombas que aconteceram no Afeganistão neste sábado (6), informou a agência de notícias Reuters.
A diplomata estava em um comboio na província de Zabul, acompanhada de soldados norte-americanos e autoridades do Afeganistão. O grupo se dirigia a uma escola em Qalat, capital da província, para fazer uma doação de livros, disse o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em um comunicado.
Kerry disse que conheceu a diplomata durante uma viagem a Cabul, e falou com os pais dela depois de a morte ter ocorrido. O jornal Washington Post identificou a diplomata como sendo Anne Smedinghoff, de 25 anos, citando seus pais. Smedinghoff foi guia e assessora de Kerry quando ele visitou o Afeganistão no mês passado, disse o jornal.
Três soldados dos EUA também morreram na explosão. Quatro outros diplomatas norte-americanos foram feridos, um gravemente. O mesmo ataque matou um funcionário civil do Departamento de Defesa afegão, além de civis afegães.
O governador da província, Mohammad Ashraf Nasery, estava no comboio que sofreu a explosão, mas saiu ileso, segundo a OTAN e as autoridades locais.
Autoridades locais e internacionais na região disseram anteriormente que seis pessoas morreram na explosão: três soldados americanos, dois civis americanos e um médico afegão.
Outro ataque, no leste do Afeganistão, matou um civil norte-americano que prestava serviço ao governo dos EUA, segundo a Otan.
O Taleban reivindicou a responsabilidade pelo ataque em Zabul em uma mensagem de texto enviada a partir do porta-voz Qari Yousuf Ahmadi. Ele disse que um carro-bomba matou sete estrangeiros e feriu outras cinco pessoas, embora mais tarde tenha revisado o número para 13 estrangeiros mortos e nove feridos.
Segundo a Reuters, o Taliban rotineiramente exagera o número de mortos. A ONU diz que os civis estão sendo cada vez mais visados.
O ataque ocorre no momento em que um alto general dos Estados Unidos, Martim Dempsey, presidente do Joint Chiefs of Staff, chegou ao Afeganistão para uma rápida visita para checar o quanto de treinamento as tropas militares afegãs precisam receber até que as tropas dos Estados Unidos saiam do país, o que deve ocorrer no fim de 2014.
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