Prelados brasileiros que estão em Roma apontam o cardeal italiano Angelo Scola, arcebispo Milão, como o favorito para o conclave. Além dele, também aparecem com chances de conquistar um número expressivo de votos no primeiro escrutínio o canadense Marc Ouellet, que comandava a Congregação dos Bispos, e o brasileiro Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo.
Oullet e Odilo podem surgir como o candidato anti-Scola. Seria algo semelhante ao que ocorreu em 2005, quando o argentino Jorge Mario Bergoglio funcionou como o candidato anti-Ratzinger.
“Ninguém abre totalmente os votos, mas tudo indica que esses serão os mais votados nos primeiros escrutínios”, observou um prelado em conversa com o Blog.
Segundo este prelado, apesar das especulações mais recentes na imprensa italiana, o cardeal americano Timothy Dolan, de Nova York, tem pouca chance de ser escolhido papa. Outro que aparece como papável na mídia, mas que tem chance reduzida entre os cardeais, é o purpurado da Hungria, Péter Erdo, arcebispo de Budapeste.
Também perdeu força o nome do cardeal italiano Gianfranco Ravasi. “Ele foi muito citado no início. Ravasi é um grande intelectual, mas não tem experiência pastoral”, observou.
Outros nomes que aparecem como papáveis, terão possibilidades remotas dentro da Capela Sistina. Nesse grupo está o do cardeal Luis Tagle, arcebispo de Manila. “É muito jovem”. Outro papável da mídia com pouca chance real no conclave é o cardeal Peter Turkson, de Gana.
Esse é o cenário apurado pelo Blog depois de ouvir vários prelados brasileiros nos últimos dias. Mas como já alertou dom Cláudio Hummes, em recente entrevista ao Jornal das Dez, da Globo News, quem entra papa num conclave, costuma sair cardeal. “Mas toda a regra tem exceção”, lembrou o cardeal Hummes.
Publicado às 7h30
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