Pouco antes das 13h, grupo fechou completamente a via em São Paulo.
Sindicato que reúne motoboys busca adiar fiscalização de novas regras..
Protesto realizado por motoboys em São Paulo trava a Avenida Paulista no começo da tarde desta sexta-feira (1°). Por volta das 13h, apenas duas faixas, uma em cada sentido da via, estavam liberadas para o trânsito. Os manifestantes chegaram a bloquear completamente a avenida na altura Rua Padre João Manoel.
(Para mais informações sobre o trânsito em São Paulo, você pode acompanhar no G1 a página do Radar São Paulo, com câmeras ao vivo e tabela com condições das principais vias.)
O grupo é contra a aplicação de novas regras para o setor. A regulamentação da profissão de motofretista passa a valer em todo o país a partir de sábado (2). Na capital paulista, o protesto começou nas ruas do Brooklin, na Zona Sul.
Enquanto a maioria dos manifestantes seguia na Paulista, outros motociclistas bloquearam completamente a pista local da Marginal Pinheiros, sentido Castello. A interdição durou cerca de 10 minutos.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 350 motociclistas participam do protesto na Avenida Paulista.
O grupo seguiu pelas vias em cortejo e realizou breves paradas para buzinaços. A manifestação é organizada pelo Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas de São Paulo (Sindimoto-SP).
Segundo a Polícia Militar, cerca de 350 motociclistas participam do protesto na Avenida Paulista.
O grupo seguiu pelas vias em cortejo e realizou breves paradas para buzinaços. A manifestação é organizada pelo Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas de São Paulo (Sindimoto-SP).
Representantes da categoria se reuniram desde as 10h na sede da entidade, quando decidiram protocolar pedido de suspensão da fiscalização no Ministério Público Federal (MPF), na Rua Frei Caneca, e no escritório da Presidência, na Avenida Paulista. O deslocamento pela Avenida dos Bandeirantes, Corredor Norte-Sul, Rua Estela e Avenida Paulista causou reflexos no trânsito.
Novas regras
Em agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu adiar em seis meses o início da fiscalização.
Em agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu adiar em seis meses o início da fiscalização.
A resolução do Contran exige que os motofretistas tenham um curso de 30 horas e equipem o veículo com antena contra linha de pipa, protetor de perna, fitas refletivas na lateral e no baú do veículo. A moto também precisará ser emplacada com placa vermelha. Ainda será obrigatório para o motociclista usar colete.
Segundo o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, dos 300 mil motofretistas da cidade de São Paulo, apenas 13 mil fizeram o curso téorico exigido. A multa para aqueles que não seguirem as novas regras varia de R$ 85 a R$ 191 e os motofretistas podem até ter a carteira suspensa.
Reclamação por cursos
Segundo o presidente do Sindmoto Gilberto Almeida dos Santos, dos 645 municípios do estado de São Paulo, apenas cerca de 10% têm as regulamentações municipais exigidas pelo Contran. O sindicalista afirma que, sem a legislação municipal, mesmo o motociclista que fizer o curso não vai conseguir se adequar a todas as exigências.
Ele afirma que, apesar de a lei ter sido criada há dois anos, o curso é oferecido há pouco tempo, por isso não houve tempo hábil para a formação dos profissionais. “A principal reivindicação é a falta de escola credenciada para dar o curso e a falta a regulamentação nos municípios. A lei federal precisa ser aplicada em todas as cidades do país, já que é regulamentada pelos municípios. Das 39 cidades da região metropolitana, apenas três oferecem o curso”, justificou Santos.
Segundo o presidente do Sindmoto Gilberto Almeida dos Santos, dos 645 municípios do estado de São Paulo, apenas cerca de 10% têm as regulamentações municipais exigidas pelo Contran. O sindicalista afirma que, sem a legislação municipal, mesmo o motociclista que fizer o curso não vai conseguir se adequar a todas as exigências.
Ele afirma que, apesar de a lei ter sido criada há dois anos, o curso é oferecido há pouco tempo, por isso não houve tempo hábil para a formação dos profissionais. “A principal reivindicação é a falta de escola credenciada para dar o curso e a falta a regulamentação nos municípios. A lei federal precisa ser aplicada em todas as cidades do país, já que é regulamentada pelos municípios. Das 39 cidades da região metropolitana, apenas três oferecem o curso”, justificou Santos.
Policias militares acompanham o protesto. O major Lidio Costa Junior, do Policiamento de Trânsito da PM, afirma que 40 homens acompanham a manifestação. ”Estamos aqui para garantir o deslocamento de outras pessoas que passam pelas vias não se sintam lesadas”, disse.
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