Família afirma que adolescente de 16 anos foi vítima de erro médico. Corpo foi exumado nesta sexta-feira (1º)
A Polícia Civil em Presidente Epitácio abriu inquérito para investigar a causa da morte da adolescente Larissa Evelyn Ventura Sanches, de 16 anos. A família afirma que ela foi vítima de erro médico. Por determinação da Justiça, uma exumação foi realizada nesta sexta-feira no corpo da jovem.
O trabalho da Polícia Científica começou cedo e foi realizado no Cemitério Municipal da cidade. Peritos, médico legista, delegado responsável pelo caso, além de uma tia da garota acompanharam o procedimento.
Larissa morreu no dia 21 de janeiro, depois de ficar mais de 30 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente. Segundo a mãe da adolescente, Fabiana Fátima Ventura, tudo começou no dia 9 de dezembro do ano passado, quando Larissa começou a sentir fortes dores no estômago.
A jovem foi levada até a Santa Casa de Presidente Epitácio, medicada e logo em seguida liberada. Entretanto, a dor persistiu e a garota passou pelo hospital mais duas vezes. Na última, foi atendida pelo médico Genival Alves Freire Júnior, que decidiu fazer uma cirurgia de apêndice na adolescente.
“Depois da operação, em nenhum momento parou com a dor, sempre com a dor e ele não aparecia na Santa Casa, ele não ia vê-la. Eu tinha que chamar nos corredores as enfermeiras e pedia para que elas me dessem o telefone dele ou que ele viesse vê-la porque senão eu ia tira-la por mim mesma e ia leva-la para Prudente. Chegando, ele veio, olhou e disse que eram gazes, disse para eu não me preocupar e continuou com os mesmos medicamentos”, relata a mãe.
Ainda segundo a família, mesmo depois de receber alta a dor não passava. A adolescente voltou ao hospital em Epitácio e o mesmo médico decidiu fazer uma segunda cirurgia e, em seguida, encaminhou a paciente para Prudente.
Ainda segundo a família, mesmo depois de receber alta a dor não passava. A adolescente voltou ao hospital em Epitácio e o mesmo médico decidiu fazer uma segunda cirurgia e, em seguida, encaminhou a paciente para Prudente.
Depois de 38 dias no HR, ela morreu. No atestado de óbito consta como causa da morte falência múltipla dos órgãos.
“Aqui já foi negligência porque eu tinha que chamar ele, tinha que correr atrás dele, e ele saiu daqui mentindo para gente, enganando a gente. Lá eu escutava dos médicos, eu escutei 38 dias que foi erro médico”, afirma Fabiana.
“Aqui já foi negligência porque eu tinha que chamar ele, tinha que correr atrás dele, e ele saiu daqui mentindo para gente, enganando a gente. Lá eu escutava dos médicos, eu escutei 38 dias que foi erro médico”, afirma Fabiana.
O relatório dos peritos deve ficar pronto em até 30 dias. Segundo o delegado responsável pelo caso, Donato de Farias Oliveira, o documento é fundamental para esclarecer se houve ou não erro por parte do médico.
“Se houver na conclusão do inquérito policial que houve a falha, que houve o erro médico, o autor será ouvido, interrogado e encaminhado o procedimento para a Justiça”, explica Oliveira.
O médico Genival Alves Freire Júnior responsável pela cirurgia chegou a aceitar receber a equipe de reportagem da TV Fronteira. Mas, no local e horário agendado não havia ninguém.
Ainda durante toda à tarde de hoje, novamente, houve tentativa de contato por telefone, mas o médico não retornou as ligações.
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