Cetesb identificou irregularidades no lixão do município e já notificou a Prefeitura
A Prefeitura de Osvaldo Cruz tem três meses para dar uma solução ao destino do lixo da cidade. Isso porque, a vala provisória onde são despejados os dejetos que vêm das casas está no limite.
Devido às irregularidades identificadas pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb),o município foi notificado para que medidas fossem tomadas. O lixão existe há quase 30 anos e o local recebe, semanalmente, cerca de 90 toneladas de lixo.
“Depositávamos o lixo todo misturado no local, mesmo sabendo que não podia fazer isso, porque nós não tínhamos outra área. E a população, conforme nós recolhemos pelas ruas, coloca os lixos todos misturados e nós não tínhamos pessoal para fazer a separação. Nós estamos tomando as medidas para não mais acontecer isso”, revela a diretora do Meio Ambiente, Roseli Batista Nogueira.
Por conta dessa situação, a Prefeitura foi buscar orientação junto à Cetesb. A solução encontrada foi fazer uma vala provisória até que a obra do novo aterro se inicie. O problema é que o tempo de uso é de aproximadamente três meses.
Na vala, é depositado apenas o lixo doméstico que é recolhido durante três dias da semana. Para outro local são destinados os galhos de árvores. Já os entulhos, estão sendo levados para o quintal do almoxarifado da Prefeitura.
“Ambientalmente, devido a vetores e aos problemas com a dengue, essa é uma situação que preocupa. Nós já estamos buscando soluções para resolver o problema”, salienta a diretora.
De acordo com o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Luiz Batista Junior, já existe uma área destinada ao novo aterro, que inclusive já foi licenciada pela Cetesb. Porém, falta dinheiro para a obra.
“Sozinha, eu acredito que a Prefeitura não tem condições de fazer esse aterro sanitário da forma que a Cetesb quer. O que precisamos é de verba para começar esse aterro”, fala.
Agora, só resta à população aguardar que o poder público resolva a situação e o lixo não seja mais despejado e acumulado de forma inadequada.
“O prefeito já foi atrás dessa verba. Ele foi a São Paulo e a Brasília. Nós estamos entrando em contato com vários deputados e eles estão sabendo da situação do aterro de Osvaldo Cruz. Inclusive, eles estão se prontificando a nos ajudar. Porém, existe uma morosidade de liberar a verba, de fazer o projeto e de mostrar para eles de que forma precisa ser feita. Mas temos que esperar a liberação desse dinheiro para começar as obras”, argumenta o secretário.
O Poder Público diz que busca resolver a situação. Já a Cetesb informou que orientou e prestou todas as informações necessárias aos representantes da Prefeitura que foram em busca de informações técnicas para melhorar a situação do local.
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