.Andressa sabe que para brilhar na carreira de modelo e faturar o rendimento mensal - que pode variar de R$ 8 a 15 mil - é preciso chamar atenção. Nascida em Ijuí, no interior do Rio Grande do Sul, ela trouxe a mãe, Marisete, de 41 anos, o padrasto, Jonathan Fontes, e o filho, Arthur, de 7, para viverem com ela em uma cobertura de três quartos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. É Andressa quem banca a família, inclusive as prestações do imóvel próprio. “É minha mãe quem cuida do meu filho para que eu possa trabalhar. Eu me divido entre o Rio e São Paulo, onde também comprei um apartamento com a separação de bens do meu casamento. Eu que banco tudo! Tive uma infância muito pobre e me formei sozinha na faculdade de Administração. Agora vou cursar Jornalismo”.
Infância difícil
O salto que Andressa deu na profissão foi certeiro e a fez superar a infância difícil. A mãe da modelo, filha de um mecânico e de uma empregada doméstica, engravidou aos 14 anos do filho de um fazendeiro, descendente de alemães, de 27. A família do rapaz nunca aceitou Andressa. Não somente pela condição social de Marisete, como também pela diferença física da modelo em comparação aos 14 irmãos do pai. Todos tinham os olhos azuis e o cabelo branco de tão loiro. Andressa era morena. Para se igualar aos parentes, disfarçou os olhos castanhos com lentes de contato azuis. “Queria ficar parecida com a família do meu pai”, lembra ela.
Andressa precisou ser criada pela mãe de seu atual padrasto, uma professora de português, em Ijuí, para a mãe poder trabalhar em Porto Alegre. Revoltada com a sua condição familiar, aos 12 anos ela pintou o cabelo de rosa e colocou um piercing caseiro na sobrancelha esquerda. A cicatriz no supercílio está lá até hoje como marca de um tempo que passou. “Com 12 anos conheci meu pai e fui viver com ele. Mas não foi fácil. Ele era muito frio e durão. Sempre sonhei em ter uma vida de castelo: com um quarto de menina, uma família... (nesse momento, Andressa se emociona e enxuga as lágrimas).”
Aos 13, já vivendo com a mãe em Porto Alegre, conheceu o pai de seu filho, um militar do exército. Foi ele quem tirou sua virgindade aos 15 e lhe deu Arthur, dois anos depois. “Moramos na casa da minha sogra durante seis anos. Mas não deu certo. Ele é muito sério, não compreendia minha profissão”.
Dona de um coração carente de afeto, um simples gesto romântico é o suficiente para deixá-la completamente apaixonada. Andressa diz que não gosta de simplesmente ficar com um homem na balada. Prefere relacionamentos duradouros. Principalmente se o pretendente for amigo, como aconteceu recentemente com seu atual namorado, um empresário de São Paulo. “Éramos amigos e estamos namorando há dois meses. Mas ele é muito discreto e me proíbe de postar foto ao seu lado”.
Foi ele quem a ajudou a sair de uma depressão que a fez chorar na cama durante 20 dias após o réveillon, hospedando-a em sua casa no Guarujá, no litoral paulista. O motivo da tristeza que a levou para o psiquiatra e a faz tomar um tranquilizante à base de ansiolítico com receita controlada foi a não convocação para o “BBB 13”. “Já tinha feito vídeo, entrevista e mandaram eu ficar de sobreaviso no réveillon porque poderia ser chamada para casa. E isso não aconteceu. Fiquei arrasada. Só consigo dormir com remédio, pois quando deito, minha cabeça pensa milhões de coisas”. A falta de amizade no meio profissional também causa depressão em Andressa. “Não existem amigos. As pessoas querem te derrubar o tempo todo. Sou sensual, mas tenho caráter e dignidade. Consigo ganhar dinheiro sem precisar dormir com pessoas sem amor. Isso seria traumatizante para mim. Poderia estar casada com um velho rico e com jogador de futebor. Mas não gosto de jogador. Se estivesse com um, iam me chamar de maria-chuteira. Mas quando é uma atriz, dizem que o cara é namorado dela”.
Andressa Urach quer ser jornalista (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)
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