Oposto da seleção e do Osasco, no entanto, admite que ainda sente
vergonha quando fãs pedem autógrafos nas fotos sensuais
De longe, encostado numa parede, Brenno observa aquele amontoado de câmeras apontadas em direção a Sheilla. Espera agarrado a um dos troféus que ela arrebatou no Prêmio Brasil Oímpico. Nos últimos meses, aprendeu a lidar com o assédio constante à namorada famosa. Culpa não só do bicampeonato olímpico, mas também das fotos sensuais que fez para uma revista. Desde então, ela perdeu as contas do número das propostas de casamento que recebeu dos fãs. Ela acha graça. Ele garante não sentir ciúme.
- Ainda não encontrei nenhum fã mais ousado, não. Mas os pedidos para casar aumentaram (risos). Eu lido com tranquilidade com essa coisa de musa na quadra. Estou ali para jogar, é a minha profissão. Mas quando alguém chega me pedindo para autografar alguma foto na revista eu ainda fico com vergonha - admitiu Sheilla.
Protegida pela tela do computador, a estrela da seleção brasileira de vôlei leva numa boa a relação com os fãs. Em suas contas nas redes sociais, alimenta a curiosidade de todos com fotos que tira durante treinos, nas horas de lazer ou em eventos sociais. Procura tirar um tempinho para responder mensagens que costumam enviar. Dia desses, durante a campanha que fez pedindo que votassem nela para ficar com o título de melhor atleta de 2012, riu ao receber recado de um deles que dizia assim: "Já votei umas 156 vezes". O carinho de tanta gente, que deu a ela o troféu que não tinha, emocionou Sheilla.
- Não posso falar que estava confiante, confiante. A Sarah Menezes tinha ganhado o primeiro ouro olímpico do judô feminino. Sei que minha mãe passou noites votando e muita gente também votou. É muito bom ver isso, se sentir querida. É especial.
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