Custo para o município é de R$ 8 mil por mês para manter o equipamento
Durante os últimos três anos, o radar móvel em Dracena ajudou na redução de quase 80% no número de infrações de trânsito na cidade. Em contrapartida, a quantidade de acidentes aumentou. A partir do ano que vem, o radar não será mais usado, já que atualmente o custo para o município é de R$ 8 mil por mês para manter o equipamento.
O contrato com a empresa responsável pelo equipamento vence no dia 31 deste mês. O novo prefeito, José Antônio Pedretti, que assume no dia 1º de janeiro de 2013, já anunciou que não quer mais esse serviço na cidade.
De maio a dezembro de 2010 foram quase 4 mil multas. No mesmo período do ano passado caíram para cerca de 3 mil e em 2012 não chegaram a mil infrações registradas.
O secretário de Assuntos Viários de Dracena, João da Silva, defende que nesses dois anos o radar teve papel significativo para elevar a consciência no trânsito. Ele explica ainda que com a arrecadação das multas foi possível promover melhorias na sinalização urbana.
“Nós fizemos melhoria nos semáforos, instalando os contadores digitais, colocamos placas de sinalização de trânsito e de solo também”, fala.
Por outro lado, o equipamento não serviu para reduzir os acidentes no trânsito. A Policia Militar aponta que no comparativo com 2011, foram registrados 30 acidentes a mais em 2012.
O instrutor de trânsito Edson Andreo entende que o equipamento tem finalidade de educar, mas que também não deve permanecer para sempre.
“A princípio foi bom, pois educou bastante os condutores, tocou o bolso de muita gente, então acredito que tenha sido muito útil. Hoje acho que os motoristas estão bem conscientes quanto à responsabilidade de velocidade. Então, agora não vejo como uma necessidade de atuação no trânsito de Dracena”, argumenta.
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