Usados tiveram desvalorização entre 15% e 30%, mas recuperação já é sentida
Com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis que durou boa parte deste ano, a venda de carros novos no país foi impulsionada, já que os preços dos zero quilômetro caíram. No entanto, a medida trouxe uma sequela ao mercado dos seminovos, que tiveram uma desvalorização que variou entre 15% e 30%, conforme o modelo, de acordo com os garagistas.
Dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) apontam que mais de 4,5 mil lojas de seminovos fecharam as portas em todo o país. Somente em Presidente Prudente, conforme levantamento feito pelo iFronteira, seis garagens deixaram de funcionar.
Porém, embora o IPI tenha prejudicado o mercado de usados, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) afirma que a recuperação começou a ser sentida já neste mês de dezembro.
Sobre isso, o proprietário de uma loja se seminovos da cidade, Antônio Caetano Pardo, confirma que agora as vendas normalizaram e, hoje, o consumidor já pensa antes de comprar um zero quilômetro. “A diferença de preço entre um carro novo e um usado da mesma marca varia de 30% a 40%, que é o preço real”, diz Pardo. “Agora já não estamos sentindo tanto a redução do IPI”, completa.
Outra empresa da cidade informou que a queda na venda dos usados ficou acumulada entre os meses de setembro e outubro. No período, foi registrada uma queda de 45% a 50% nas vendas. Já o comércio dos zero quilômetro cresceu 60%.
Por trabalhar com as linhas novas e usadas, essa empresa não considera a redução do IPI vantajosa, já que não ouve um equilíbrio ou um lucro maior de forma geral. Porém, para eles também, desde o final de outubro as vendas normalizaram.
Após algumas prorrogações por parte do governo, a redução do IPI está marcada para acabar em 31 de dezembro.
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