Diarista acusa motorista de ônibus de atropelar e matar cão de propósito

Mulher argumentou que mesmo sabendo que cachorro estava embaixo de veículo, condutor passou por cima

Uma diarista, moradora do Parque São Judas, em Presidente Prudente, registrou um boletim de ocorrência nessa quarta-feira (28) contra a empresa de transporte coletivo Pruden Express. Segundo a mulher, o motorista do ônibus teria atropelado de propósito seu cachorro, um poodle, que morreu na hora.

Conforme informações registradas na Delegacia Participativa da cidade, a diarista chegava do trabalho por volta das 18h quando o animal correu ao seu encontro e, em seguida, escapou e foi em direção à rua. No momento, o ônibus passava no local e, para evitar o acidente, a dona do cachorro deu sinal para que o motorista parasse.

O condutor teria parado e, até então, o cachorro ainda estava vivo, embaixo do ônibus, próximo à roda traseira. Porém, de acordo com o que disse a dona no B.O., no momento em que ela se dirigia para pegar o animal, o motorista teria movimento o veículo e passado por cima do cão.

Conforme a mulher, depois do atropelamento ela ainda teria tentado falar com o motorista, mas o mesmo teria fechado a porta do coletivo em seu braço. Ela então anotou a placa e o prefixo do ônibus. Durante o registro da ocorrência um exame de corpo de delito foi requisitado, já que a diarista reclamava de dores.

A reportagem do iFronteira entrou em contato com o coordenador do Centro de Gerenciamento Operacional (CGO) da companhia de ônibus, José Ricardo Gois, que informou que até o momento o caso não havia chegado à empresa. No entanto, afirmou que, se comprovada a falha do funcionário, uma medida será tomada para reparar o erro.

“Não recebemos nenhuma notificação e a dona do animal também não nos procurou, mas assim que formos solicitados, vamos procurar saber o que aconteceu, ouvir os dois lados, saber quem é o funcionário e tomar alguma providência de acordo com o que for comprovado”, afirmou.

Como ainda não se sabia quem era o motorista do ônibus, o boletim de ocorrência possui apenas a versão da dona do cachorro. Com as placas e o prefixo do veículo, o profissional deve ser identificado e ouvido.