Possibilidade de a cidade receber equipe que vai disputar o campeonato movimenta escolas e empresas
Presidente Prudente é uma das 70 cidades do país que estão na pré-lista para receber equipes que disputarão a Copa do Mundo de 2014. Por isso, muitas empresas estão procurando funcionários com língua estrangeira fluente e capacitando os colaboradores que já trabalham nos estabelecimentos.
Esta é uma exigência do mercado, alerta do administrador Álvares Calvo. “O primeiro passo para a prestação de serviço é ter uma fluência em outro idioma, mas não é só isso. O profissional da área de serviço vai ter que se preparar para os padrões internacionais na prestação de serviços na área que ele pretende atuar”, alerta.
Em um hotel da cidade, que está reservado para receber uma delegação para os jogos, todos os 26 funcionários serão capacitados para poder receber os hóspedes de forma adequada. Haverá também contratações e o requisito primordial será falar inglês fluentemente.
“Em conversa que eu tive recentemente com pessoas da Fifa, que estiveram no hotel, a expectativa é muito grande para que Prudente seja eleita uma subsede, em decorrência de vários fatores, inclusive geográficos”, adianta o proprietário do hotel, Fauze Rajab.
Outro exemplo de adequação é uma empresa de táxis da cidade. O motorista Jeferson Assumpção é um dos profissionais mais requisitados em Prudente por falar inglês, idioma aprendido durante os quatro anos em que morou na Europa.
“Eu decidi ir para a Inglaterra para melhorar o meu inglês, porque eu sabia que no Brasil faria uma diferença grande, já que dois eventos grandes estão se aproximando e, com certeza, a procura pelo inglês será grande”, afirma o taxista Jeferson Assumpção.
Atualmente, a empresa realiza 280 corridas por dia, dividas entre 23 motoristas. Se Prudente for escolhida como subsede da Copa, o trabalho deverá dobrar. E o jeito é se preparar para isso.
“É muito importante termos profissionais aptos para poder atender os estrangeiros que possam visitar Presidente Prudente, incluindo hotéis e aeroportos. Nós já estamos há algum tempo tentando nos adequar à demanda de mercado”, diz o proprietário da empresa, Reinaldo de Oliveira.
Além da Copa, o Brasil receberá em 2016 os Jogos Olímpicos. De olho em quem quer se preparar para trabalhar nestes eventos, uma escola de inglês abriu um curso com duração de 15 meses. Ele atende pessoas que já estão no mercado de trabalho. Os alunos se formarão com nível intermediário da língua.
Haverá também outro curso focado para atender a demanda de pessoas para o mercado receptivo, como policiais, funcionários de aeroportos e restaurantes. “Ele é realizado de forma comunicativa e a gramática é consequência da conversação. Esse profissional pode se preparar a curto ou a médio prazo”, explica a proprietária da escola, Simone Cristina Costa e Souza.
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