Movimento atingiu cinco cidades da região e teve participação de cerca de 930 funcionários
Depois de nove dias de greve, os bancários aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o funcionamento das agências volta ao normal nesta quinta-feira (27) em todo o país. Na região de Presidente Prudente, a retomada ao trabalho foi decidida em assembleia realizada na noite de ontem.
A federação e o Comando Nacional dos Bancos, de acordo com o presidente do sindicato da categoria, Edmilson Trevisan, ofereceu reajuste salarial de 7,5%, aumentou o piso salarial em 8,5% para os cargos de escriturário e caixa, além de melhorar a Participação no Lucro e Resultados (PLR).
“Entre outros benefícios, eles prometeram se responsabilizar pelo funcionário afastado que receber alta no INSS e não for liberado para voltar ao trabalho pelo médio trabalhista do banco. Eles darão assistência enquanto a situação deste trabalhador não for regularizada”, explica.
A categoria pleiteava um aumento de 10,25%. Entretanto, Trevisan avalia que o acordo foi razoável. “Não era o que queríamos, mas achamos a proposta aceitável e tivemos bom senso”, afirma.
Segundo ele, insistir na greve poderia ser ainda mais desfavorável à categoria. “Se continuássemos, os banqueiros poderiam jogar para o Tribunal [Superior do Trabalho]. E nós não costumamos ajuizar o dissídio porque o Tribunal nunca beneficia o bancário”, diz.
Na região, segundo informações do sindicalista, a greve atingiu 930 funcionários de cinco cidades da região: Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Pirapozinho, Rancharia e Presidente Prudente, onde 48 das 50 agências foram fechadas e 900 bancários paralisaram os trabalhos.
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