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domingo, 29 de julho de 2012

Formado em contábeis, Fininho orgulha-se: “Vivo de música!”


Músico que hoje domina 12 instrumentos revela que já foi “palhaço guitarrista” em circo


O perfil deste domingo (27) dá um giro na história do músico Pedro Possete, popularmente conhecido como Fininho. Sem revelar a idade, ele acumula em anos de trajetória algumas participações com grandes nomes da música brasileira, como a banda de Elis Regina que esteve em Presidente Prudente, e alguns sucessos do sertanejo, como Teodoro & Sampaio. Para ele, seu maior orgulho é poder dizer: “Vivo de música e respeito essa arte”.
Fininho domina 12 instrumentos de teclas e cordas, mas sua grande paixão é a guitarra. Dono de uma autêntica Fender Stratocasterdesde 1974, ele tem percorrido algumas cidades do país com seus grupos, além de bandas convidadas. “Toco em bar, show, formaturas e ainda faço arranjos para músicos em estúdio. Toco de tudo”, garante o músico.
Nascido em Jacarezinho (PR), ele veio para a região em 1973 para acompanhar o grupo Os Sombras. De lá para cá ele teve algumas bandas de baile, como o Grupo Mensagem, que tocou em bailes prudentinos durante 30 anos. “Era um sucesso, fazíamos 20 bailes por mês”, relembra.
Hoje ele possui outros três grupos. Apaixonado por Beatles, Fininho criou a banda cover Liverpool. Além dela, ele conta com o grupo Pé de Serra, voltado para o forró universitário e Latitude 22, que reúne todos os gêneros musicais. Além dos três, existe a parceria com a cantora Keury, que há seis anos leva um som acústico para os bares da região.
Palhaço guitarrista
A música entrou na vida de Fininho quando ele ainda era criança. Com um pai e 13 irmãos músicos, aos 8 anos de idade ele já acompanhava uma dupla sertaneja. “O violão era muito ruim, tinha que colocar palito de fósforo para a corda não encostar no braço”, recorda.
Aos 13, ele começou a acompanhar as apresentações de um circo em Jacarezinho. “Eu era o palhaço guitarrista”, diz Fininho entre risos.
No circo, ele cobria o rosto, se caracterizava e tocava a sua guitarra. “O circo lotava”, acrescenta ele. No entanto, ele conta que em uma das apresentações o leão saiu da jaula e, depois disso, o músico nunca mais quis se apresentar no local. “O leão conseguiu sair da jaula, saiu levando os cabos da aparelhagem da guitarra, o povo correu, e eu que não era bobo corri também. Depois a polícia apareceu e matou o leão”, relembra.
Depois do episódio, sua mãe o proibiu de retornar ao circo.
Música é dom
Após as primeiras experiências com música, aos 20 anos Fininho já dava aulas particulares. Para ele, ensinar é prazeroso. “Até hoje eu arrumo tempo para dar aulas, e não só em Prudente, sempre me convidam para ir para Maringá e Londrina dar oficinas”, diz o músico.
Formado em ciências contábeis, ele exerceu a profissão durante dois anos, mas a música falou mais alto. “Sempre tive dedicação e respeito à música, é um dom que Deus me deu. Sou autodidata, não fiz faculdade, mas conheço música, estudo música”, conta emocionado.

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