Parecer do médico legista vai auxiliar na conclusão do inquérito policial, que deve sair em até 30 dias
O bebê cujo pai forjou o abandono em Dracena passou por exame de corpo de delito nesta segunda-feira (23), no Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente. A menina completou dez dias de vida, mesmo período de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.
A equipe da Polícia Civil em Dracena, responsável pelo caso, veio acompanhar o trabalho do médico legista. Os policiais permaneceram dentro do HR por aproximadamente 30 minutos.
Devido ao grave estado de saúde da menina, o médico legista Sydnei Estrela Balbo não pode tocar na criança, que está em uma incubadora. Para elaborar o laudo, o médico vai ter que utilizar informações que estão no prontuário do bebê, que apontam: a criança tinha 26 semanas quando nasceu, ou seja, pouco mais de seis meses de gestação.
Uma boa notícia, segundo o legista, é que o remédio usado para provocar o aborto não deve causar sequelas na criança. “O medicamento abortivo não afetou em nada. O que afetou realmente foi o fato de ela ser prematura e muito novinha. Aliás, foi um milagre ela ter sobrevivido”, explica Balbo.
O resultado do exame, que deve sair em até 30 dias, vai ajudar a polícia a concluir o inquérito policial.
O resultado do exame, que deve sair em até 30 dias, vai ajudar a polícia a concluir o inquérito policial.
“Nós dependemos do resultado do exame de corpo de delito para fazer uma análise da adequação jurídica da conduta do pai e da mãe do bebê”, ressalta a delegada Maria Angela Tofano.
A próxima etapa da investigação da polícia é ouvir as testemunhas do caso. Segundo a assessoria de comunicação do HR, a situação da criança ainda é grave, porém estável.
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