A comissão executiva da XXXVI FAIVE (Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau) continua com o processo de contratação das atrações que farão parte do evento agendado de 28 de agosto a 02 de setembro.
Esteve em Presidente Venceslau nesta semana, um dos mais respeitados locutores de rodeios, Waldemar Rui, o Asa Branca. Ele foi contratado para comandar os rodeios da XXXVI FAIVE. De acordo com o presidente da comissão executiva Roberto Rodrigues, as montarias são uma das atrações mais esperadas da feira. “Por esta razão não economizamos esforços para abrilhantar ainda mais a festa”, ressalta.
Asa Branca se diz satisfeito e ansioso. “Sempre é uma grande satisfação estar perto do público, ainda mais num evento de grande porte como é o de Presidente Venceslau, terra querida, onde mantenho muitos amigos”.
CARREIRA
Waldemar Rui, nascido no dia 19 de abril de 1962, católico, hobby: cavalgar, voar e jogar truco, este é o Asa Branca o mais polêmico locutor de rodeio. Quem vê o sucesso do locutor na mídia, muitas vezes não conhece a história do garoto humilde que começou a carreira nas arenas montando em touros bravos. A carreira de peão foi interrompida após um acidente, quando o chifre de um boi chegou a perfurar o pulmão. “Enquanto eu me recuperava, passei a ouvir as fitas de narração do Zé do Prado e do Barra Mansa e me interessei pela locução. Uma vez ou outra, brincava com amigos”, conta.
Depois de recuperado, Asa Branca voltou às arenas. Em um rodeio em Buritama chegou a montar mas, segundo ele, foi derrubado muito rápido devido ao trauma do acidente. Já no fim da festa, foi informado que um locutor havia ficado doente. Como os colegas já conheciam as brincadeiras de Asa Branca, seu nome logo foi lembrado e assim se deu sua estréia na narração.
A performance foi tão boa que surgiu o convite para mais um rodeio, desta vez em José Bonifácio.
Empolgado com a nova atividade, o locutor resolveu ir para os Estados Unidos em busca de especialização. Trabalhando como limpador de cocheiras, Asa Branca comprou um microfone sem fio (tecnologia que ainda nem existia no Brasil) e voltou ao País, introduzindo uma novidade: a locução dentro da arena, na Festa de Peão de Barretos, em 1986.
Empolgado com a nova atividade, o locutor resolveu ir para os Estados Unidos em busca de especialização. Trabalhando como limpador de cocheiras, Asa Branca comprou um microfone sem fio (tecnologia que ainda nem existia no Brasil) e voltou ao País, introduzindo uma novidade: a locução dentro da arena, na Festa de Peão de Barretos, em 1986.
O jeito peculiar de Asa Branca, as entrevistas com os peões na própria arena, mesclando com músicas country de CDs comprados nos Estados Unidos, introduziram uma nova marca no modo de narrar e alavancaram o sucesso do locutor que, a partir de então, passou a ser chamado para as principais festas do País.
“Assim como toda a profissão, no mundo da narração também tive que defender minha tese. Quando vi que as pessoas estavam me imitando, não me senti ofendido, pelo contrário, percebi que havia feito escola e meu objetivo tinha dado certo”.
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