O Ministério da Educação informou que a Universidade
Paulista (Unip) foi acusada formalmente por outra instituição de ensino
superior por irregularidades nas notas do Exame Nacional de Desempenho de
Estudantes (Enade). O MEC enviou ofício à Unip nesta quinta-feira (1º) pedindo
que a instituição se pronuncie em até dez dias.
O Enade avalia o rendimento dos alunos dos cursos de
graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos
dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos
selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A
primeira aplicação ocorreu em 2004 e as avaliações das áreas ocorrem, no
máximo, a cada três anos.
Segundo a denúncia, a Unip teria selecionado os melhores alunos
para fazer o exame e, dessa forma, elevar o índice geral da instituição e
utilizá-los como estratégia de marketing.
Marília Ancoa Lopez,
vice-reitora da Unip, em entrevista ao G1, negou as acusações. Segundo
ela, desde 2008, a universidade possui uma comissão de avaliação de cursos e
faz um trabalho focado para melhorar a qualidade dos cursos, com revisão de
conteúdos das disciplinas, do material didático, entre outras ações.
"Todos os cursos têm avaliação positiva. Houve uma
melhora merecida, e o marketing se valeu dos resultados obviamente. Como há um
mercado concorrente forte, é natural que o sucesso cause seus efeitos. Estamos
tranquilos para responder ao MEC. Nosso trabalho é transparente", afirma
Marília.
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