Translate

sexta-feira, 31 de julho de 2015

‘A celulite sou eu!’, brinca Anitta sobre os furinhos nas pernas

Na nova temporada do Superbonita, cantora conversa sobre cirurgia plástica e boa forma com Ivete


Ivete Sangalo recebe Anitta na nova temporada do “Superbonita”, que estreia no dia 17/08, às 21h30. Apesar de as duas serem cantoras, elas se encontraram para falar de outro assunto: cirurgia plástica.

Confira a entrevista de Ivete com Anitta no dia 02/11, às 21h30, no "Superbonita"

Anitta chamou atenção ao se submeter a uma rinoplastia, a uma lipoaspiração e também a uma redução dos seios há pouco mais de um ano. “Expus uma situação sobre a qual as pessoas costumam não falar. Muitas pessoas fazem plástica, elas só não falam sobre o assunto. Aparecem lindas alguns dias depois”, disse em entrevista que vai ao ar em breve no site do GNT.

Anitta no Superbonita (Foto: Carolina Santos/GNT)Anitta no Superbonita (Foto: Carol Santos/GNT)
Estas não foram as primeiras intervenções estéticas de Anitta. No papo com Ivete, ela contou que, quando tinha 18 anos, também fez plásticas no nariz e nos seios – que eram muito grandes e causavam dor nas costas. “Foi no impulso. Não foi com cautela, como deveria ter sido”, admitiu, dizendo que a cirurgia ocasionou um desvio no septo nasal que não existia antes. Sempre bem humorada, Anitta disse que, apesar de não ter gostado do resultado, não se arrepende: “Eu tinha o nariz ‘prejudicado’. No meu colégio, o pessoal fingia que estava perdendo o ar quando eu entrava na sala (risos)”.

Mais madura em 2014, a cantora resolveu “refazer” as cirurgias do nariz (para fins estéticos e para corrigir o desvio no septo) e dos seios (que haviam crescido novamente) com mais calma e planejamento, pesquisando a fundo junto a um médico de confiança. “Amei o resultado e a minha mãe também”, comemorou. Sobre as montagens de “antes e depois” que circulam na internet usando fotos da adolescência de Anitta, ela acha graça: “Nas fotos que o povo compara eu tinha 13 anos, aquela época em que ninguém é bonito, tem o nariz desproporcional... Eu não me achava bonita, não”.

Anitta no Superbonita (Foto: Carolina Santos/GNT)Anitta no Superbonita (Foto: Carol Santos/GNT)

"Super tenho", diz Anitta sobre celulite

Sempre muito franca, Anitta falou sobre celulite. “Se eu tenho? A celulite sou eu! Super tenho e acho que é de família. Não acho bonito, mas também não me incomoda”, disse. Ivete concordou e arrancou risos da equipe com sua reflexão: “Se na bunda de neném tem celulite, por que na minha não vai ter?”.

Anitta ainda disse que tem “bananas” embaixo do bumbum. Não entendeu? Ela explica: “Quando você tem o bumbum muito grande, faz peso na perna e forma aquela ‘polpinha’ embaixo. Mas não tem nem como tirar, não fico neurótica com isso. Nasci assim!”.

Fernanda Pontes curte nova lua de mel com Diogo Boni e diz: "Vamos aumentar a família"

Atriz e o marido aproveitam viagem a dois para Miami


Fernanda Pontes exibiu barriguinha sarada em clique compartilhado em sua página do Instagram, na sexta-feira (31). Ela posou ao lado do maridão, Diogo Boni, usando um biquíni tomara que caia de oncinha, enquanto ele deu um beijo carinhoso no rosto dela.

O casal, que está junto desde 2009 e tem dois filhos: Matheus, de 1 ano e que nasceu nos EUA, e Malu, de 3, viajou para Miami em uma segunda lua de mel e se hospediou no W South Beach, um dosHOTEIS mais luxuosos de Miami.
Na legenda, Fernanda aproveitou para se declarar. "Eu e ele! Renovando o amor! Te amo!!", ela escreveu. Além de demonstrar seu amor na legenda, Fernanda deixou seus seguidores bem curiosos ao usar a hastag "vamos aumentar a família.  A mensagem faz referência ao desejo dela de aumentar ter mais um herdeiro: "Quero ter mais filhos, aumentar a família. Gosto de família grande", disse.
Fernanda foi convidada pela Globo Internacional para apresentar o programaPlaneta Brasil. Há dois anos, o casal mora em Orlando, nos Estados Unidos.
Fernanda Pontes (Foto: Divulgação)

Mãe fica desesperada ao descobrir que esqueceu bebê em carro nos EUA

Criança ficou mais de uma hora em veículo sob o sol em Oklahoma.
Temperatura no interior do carro era de 50ºC; criança passa bem.


Uma mulher ficou desesperada após ser informada por um policial que ela havia deixado sua filha de 1 ano fechada dentro de um carro sob o sol por mais de uma hora em Oklahoma, nos Estados Unidos. Uma câmera da polícia flagrou a reação.
"Meu Deus, meu Deus, não acredito que fiz isso!", grita Hanna Secondi. "Meu Deus, meu marido vai me matar".
Meu Deus, meu Deus, não acredito que fiz isso! Meu Deus, meu marido vai me matar"
Hanna Secondi, que esqueceu a filha trancada dentro do carro
A mulher foi presa por abuso infantil e teve sua fiança determinada em US$ 50 mil. A criança foi levada para um hospital, recebeu tratamento e teve alta, sendo levada pelo pai, segundo a CNN.
O caso aconteceu em Owasso na terça-feira (29). Policiais foram chamados para o estacionamento de um supermercado após pessoas que passavam no local terem visto uma criança pequena sozinha dentro do carro.
“Ela estava bem vermelha. Não fazia nenhum som, não estava chorando, estava apenas letárgica e suando”, disse Christy Lansdowne, uma das pessoas que encontrou a menina, à KOTV News.
Resgate
Christy chamou a polícia e em seguida percebeu que a porta do lado do motorista estava aberta, retirando a criança do carro antes da chegada do resgate. Segundo os bombeiros da cidade, a temperatura dentro do veículo era de 50ºC.

Quando a polícia chegou ao local, encontrou a mãe da criança saindo do supermercado. Uma câmera no uniforme de um dos policiais gravou a reação dela ao saber o que havia acontecido. Ela fica transtornada.
“Você é casada?”, pergunta o policial. “Você precisa ligar para seu marido e fazer com que ele venha para cá agora porque você vai ser presa.”
Segundo a polícia, a mulher contou que ficou no supermercado por 45 minutos e que havia esquecido que a criança estava no carro.

De topless, candidata a Miss Bumbum critica concorrentes: 'Vulgares'

Luciane Hoepers, representante de Santa Catarina, disse que quer ganhar a edição 2015 do concurso 'sem apelar'.


Miss Bumbum 2015 será realizado apenas em novembro, mas a troca de farpas entre as candidatas ao título já começou.

Durante um ensaio sensual, Luciane Hoepers, a Miss Bumbum Santa Catarina 2015, soltou o verbo contra as suas oponentes que fazem twitcam – transmissão de vídeo pelo Twitter – e, segundo ela, chegam a tirar a roupa em busca de mais votos. “Acho isso uma vergonha! Ficar pelada na internet para chegar a final da disputa deixa claro que a candidata não tem potencial algum, né? É puro desespero! A organização deveria punir quem faz isso, até porque é uma disputa desleal. Muitas candidatas vulgares, que querem aparecer a qualquer custo. Não quero isso pra mim” disse, entre uma pose sexy e outra.
Confiante, ela acredita que vai conquistar a faixa e a coroa sem passar por cima do que considera certo. “Entrei no Miss Bumbum pra ganhar. E como o próprio nome do concurso diz, vou mostrar o meu bumbum sim. Mas nunca de uma maneira vulgar. Apenas sensual”, afirmou a confiante Luciana.
  •  
Luciane Hoepers, Miss Bumbum Santa Catarina 2015 (Foto: Rogério Tonello / Divulgação)Luciane Hoepers, Miss Bumbum Santa Catarina 2015 (Foto: Rogério Tonello / Divulgação)
Luciane Hoepers, Miss Bumbum Santa Catarina 2015 (Foto: Rogério Tonello / Divulgação)Luciane Hoepers, Miss Bumbum Santa Catarina 2015 (Foto: Rogério Tonello / Divulgação)
  •  
Luciane Hoepers, Miss Bumbum Santa Catarina 2015 (Foto: Rogério Tonello / Divulgação)LUCIANE HOEPERS, MISS BUMBUM SANTA CATARINA 2015 (FOTO: ROGÉRIO TONELLO / DIVULGAÇÃO)
Luciane Hoepers, Miss Bumbum Santa Catarina 2015 (Foto: Rogério Tonello / Divulgação)Luciane Hoepers, Miss Bumbum Santa Catarina 2015 (Foto: Rogério Tonello / Divulgação)

Aos 21 anos, austríaca do salto com vara fica paraplégica após acidente

Kira Grünberg sofreu uma queda durante um treinamento e passou por cirurgia


Atleta do salto com vara, a austríaca Kira Grünberg sofreu um grave acidente durante um de seus treinamentos, nesta quinta-feira. De acordo com a agência de notícias ''AP'', a jovem de 21 anos quebrou a cervical ao cair com cabeça e pescoço durante a realização de um salto. Segundo a Federação Austríaca de Atletismo, Kira passou por uma cirurgia e ficou paraplégica. 
- Foi diagnosticado um rompimento das vértebras cervicais da coluna. Logo depois da cirurgia foi diagnosticada a paraplegia. A paciente teve que ser operada de forma imediata para estabilização das vértebras cervicais e evitar mais danos - informou a entidade, em nota.
Kira Grünberg Áustria salto com vara (Foto: Ian Walton/Getty Images)Kira Grünberg sofreu um grave acidente (Foto: Ian Walton/Getty Images)
A entidade afirmou que a atleta teve que passar imediatamente pela cirurgia para estabilizar a coluna. Kira era a destaque do salto com vara em seu país, sendo campeã e recordista nacional da prova. Sua melhor marca da carreira foi de 4,45m alcançados no fim do ano passado. 

O empresário da saltadora, Thomas Herzorg, afirmou à imprensa internacional que o objetivo da cirurgia foi manter funções vitais. Horas após o ocorrido, a Federação de Atletismo da Áustria lançou uma campanha de arrecadação de fundos via internet. Os interessados em ajudar a atleta podem depositar qualquer quantia em conta divulgada no site da entidade.

FABIANA MURER LAMENTA FATO
À noite, foi a vez de a brasileira Fabiana Murer prestar sua solidariedade à austríaca. Por meio de uma rede social, a campeã mundial lamentou o ocorrido, classificando o episódio como "um dia triste para o salto com vara".
- Hoje é um dia muito triste para o salto com vara. Eu estive em uma competição com a Kira em maio e estou torcendo para que tenha uma boa recuperação! Força Kira! - escreveu Fabiana.

'Só sei quem é o Lulinha por foto na internet’, diz presidente da JBS-Friboi

Em entrevista à BBC Brasil, Wesley Batista, CEO da maior empresa privada do Brasil, explica lógica das doações de campanha e desmente boatos de que Lulinha seria seu sócio: 'Só sei quem ele é por foto na internet


A empresa JBS, dona da marca Friboi, há algum tempo já é a maior produtora de carne bovina e a maior processadora de proteína animal do mundo. Mas desde o ano passado, acrescentou mais um título à sua coleção de superlativos. Após um aumento de 30% nas vendas, superou a Vale para se tornar a maior empresa privada do Brasil.

A diversificação geográfica e de produtos explica a resiliência à estagnação da economia brasileira, segundo o presidente da empresa, Wesley Batista. Parte das operações da JBS está nos EUA, o que significa um grande faturamento em dólar. Além disso, se a crise faz o brasileiro deixar de comer carne bovina, impulsiona o consumo de frango – também produzido pela JBS.
Fundada pela família Batista em Anápolis, Goiás, a JBS tem uma história de sucesso incontestável, mas permeada por algumas polêmicas. Hoje, também é a maior doadora de campanha do país, tendo contribuído com mais de R$ 300 milhões só nas eleições de 2014.
Qual o objetivo das doações? "Fazer um Brasil melhor", promete Batista, em entrevista exclusiva à BBC Brasil. Mas se o objetivo é esse,INVESTIR em político não é arriscado? "Sem dúvida", admite, acrescentando que o risco "faz parte".
Em uma conversa na sede da empresa, em São Paulo, Batista falouSOBRE a relação da JBS com o BNDES, a Lava Jato e os rumores de que o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis da Silva, conhecido como Lulinha, seria um sócio oculto de sua empresa. Confira:
BBC Brasil - Pedi para um taxista me trazer na JBS e ele perguntou: A empresa do Lulinha? Qual a origem desses rumores?
Batista - (Risos) Vamos ter de fazer uma reunião com taxistas, porque já ouvi isso de muita
gente. Talvez organizar um evento com o sindicato para eles pararem com essa palhaçada. Essa conversa é absurda e sem nexo. É difícil dizer de onde saem (esses rumores). A impressão que temos é que foram plantados em campanhas por adversários políticos (do PT). Parece que foi um site específico…

Mas não é só isso. Nossa empresa tem uma história. Meu pai começou esse negócio do nada, sessenta e poucos anos atrás. Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada. Trabalhou duro, fez uma reputação. E, sem falsa modéstia, somos bem-sucedidos no que fazemos.
Não sei se é um tema cultural, mas se você pesquisar vai achar vários empresários bem-sucedidos acusados de receber ajuda. Parece que no Brasil há uma dificuldade de se reconhecer que alguém pode crescer por ser competente ou por força do seu trabalho - e não por sorte ou porque é testa de ferro ou sócio de alguém.
'Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada'
BBC Brasil - Como assim?
Batista - Há quinze anos, em Goiás, quando éramos muito menores, você ia achar muitos taxistas dizendo que (a JBS, na época Friboi) era do Íris Rezende, que foi governador do Estado várias vezes. Era parecido com essa história do Lulinha. Sempre crescemos muito e as pessoas tinham de achar uma justificativa: "como eu não cresço e o outro cresce?".

Aqui neste lugar (sede da JBS) funcionava o escritório do Bordon, que chegou a ser uma das maiores empresas de carne bovina do Brasil. O Bordon por muitos anos "foi" do Delfim Neto (ex-ministro da Fazenda). Quer dizer, foi enquanto ia bem. Quando começou a ir mal ninguém mais falava que era do Delfim.
Talvez isso (rumores) tomou uma proporção maior pelo tamanho que a empresa ganhou. E em função das redes sociais. Mas o que a JBS tem feito é fruto do trabalho e das pessoas competentes que tem aqui dentro.
BBC Brasil - Como é sua relação com Lula?
Batista - Lula foi presidente por oito anos. Só o encontrei uma vez nesse período, em uma reunião setorial no palácio, com 30 pessoas na sala, ministros, CEOs, etc. Não tenho certezaSOBREmeu irmão (Joesley Batista), mas acho que ele nunca encontrou o Lula quando ele era presidente. Fomos conhecê-lo depois, porque nos chamaram no Instituto Lula justamente para explicar isso (os rumores). Eles perguntaram: "Que diabos é isso? São vocês que estão falando isso?" Respondemos: "De jeito nenhum, presidente Lula, achamos isso um negócio sem pé nem cabeça."

No total, encontrei o Lula três vezes depois que ele deixou a Presidência. Teve um evento de uma revista em umHOTEL. Sentei na mesa, ele estava almoçando. E teve outra vez em uma inauguração de alguma coisa. Essa é a relação. É muito distante.
BBC Brasil - E com o Lulinha?
Batista - Nunca vi o Lulinha na minha vida. Sei quem ele é por foto na internet. Um amigo um dia falou: "Wesley, ele é parecido com você". Eu respondi: "Tá louco!" Aí fui olhar. Mas nunca apertei a mão do Lulinha. Meu irmão encontrou ele uma vez em um evento social, uma festa. Uma pessoa que estava lá ainda brincou: "Vem cá que eu vou te apresentar teu sócio. O sócio que você não conhece…". Aí meu irmão disse: "Rapaz… o povo fala que somos sócios e nunca nem tinha te visto".

BBC Brasil - Outro tema polêmico são os recursos que a JBS recebeu do BNDES.
Batista - Aí temos outro mito descabido. Ouço constantemente que a JBS recebe dinheiro subsidiado do BNDES. As pessoas não se dão ao trabalho (de conferir). A JBS não recebe empréstimos do BNDES. Ponto. Isso é público. A JBS não deve um centavo ao BNDES. Público. Para não falar que não deve um centavo, deve 40 e poucos milhões de reais, que veio de aquisições que fizemos, da Tyson e da Seara.

BBC Brasil - Mas a empresa recebeu aportes via BNDESPar (o braço de participações do BNDES. Ele compra ações de empresas. Não faz empréstimos, mas se torna 'sócio' das companhias).
Batista - A JBS vendeu participação acionária para o BNDESPar, que participa em 200 ou mais empresas. E importantíssimo: depois que a JBS já tinha capital aberto. A transparência foi total. Além disso, se formos olhar o investimento que o BNDESPar fez e o que tem hoje, eles tiveram um resultado extraordinário. Provavelmente, um dos melhores da sua carteira. No que diz respeito ao valor (dessas operações) também existe um engano tremendo, (uma confusão) do que foi compra na JBS e em empresas que depois viemos a adquirir. O total de aportes na JBS foi da ordem de 5 bilhões de reais. Eles compraram isso em ações que hoje, felizmente, valem muito mais.

BBC Brasil - A JBS seria desse tamanho não fosse a ajuda do BNDES na fase quente de aquisições para a empresa, 2007, 2008, 2009?
Batista - Primeiro, a gente não acha que foi ajuda. O BNDES não nos ajudou. Ele fez um negócio e nós fizemos um negócio. E nós entregamos. Ajudar é quando você dá um dinheiro e não cobra. Por outro lado, de forma nenhuma podemos dizer que a participação do BNDES não foi importante. Como os outros acionistas, eles foram importantes para a JBS emitir ações, levantar equity.

É difícil responder o que teria sido sem o BNDES. Há fundos soberanos em vários países e teríamos corrido atrás de interessados. Mas não dá para garantir que teríamos atraído outros fundos.
BBC Brasil - O BNDES é um banco público. O que a aposta na JBS trouxe de resultado para a sociedade?
Batista - Se for o caso, a sociedade precisa discutir o papel do BNDES, não o fato do banco
INVESTIR na JBS ou na Vale. Hoje politizaram esse debate e a discussão política não cabe a nós. Em vários lugares do mundo você tem bancos de desenvolvimento que atuam de forma semelhante. O BNDES tem uma gama de objetivos ampla, que vai desde a questão social e econômica ao desenvolvimento do mercado de capital brasileiro – e a JBS é hoje uma das companhias mais valiosas nesse mercado. Toda a sociedade ganha com um mercado de capital fortalecido.
Além disso, há a questão a internacionalização. Hoje, o Brasil tem uma presença no território americano muito mais expressiva que há 10 anos. Só a JBS tem 70 mil funcionários nos EUA. E isso não pesa nas relações de país a país? Sem dúvida.
Também contribuímos para a formalização de nosso setor e da cadeia pecuária. A indústria frigorífica do país era informal e já deu prejuízos astronômicos. Hoje, tem três empresas listadas em bolsa, com transparência. O setor se profissionalizou.
BBC Brasil - Não falta uma abertura maior das informações do banco? O TCU já pediu para acessar dadosSOBRE os acordos com a JBS...
Batista - É difícil opinar. Acho que isso tem mais a ver com um debate político. É usado como gancho desse debate.

BBC Brasil - Mas a JBS apoia uma abertura maior dos termos dos acordos? O banco alega que isso prejudicaria as empresas.
Batista - É difícil falar. O TCU não nos pediu nada. Eles pediram ao BNDES. Não temos conhecimento, no detalhe, de que tipo de informações estão pedindo. A maioria das coisas já é pública. Quanto a JBS deve ao BNDES? Divulgo isso em minha demonstração de resultado. Quanto ele comprou de participação acionária? Quanto valia quando ele comprou e quanto vale agora? Tudo é público.

BBC Brasil - Talvez: quais os critérios para a escolha da JBS? Por que não o frigorífico X ou Y?
Batista - Não vou responder pelo BNDES, mas às vezes pode ser porque, naquele momento, foi a JBS que foi atrás, que bateu na porta. A JBS não tem como opinar.

BBC Brasil - Delatores da Lava Jato têm relatado como doações de campanha foram usadas para abrir portas. A JBS é a maior doadora de campanha no Brasil. O que espera conseguir com essas doações?
Batista - Está se criando uma imagem de que a doação de campanha existe por que há alguma contrapartida. Mas não é assim, você não pode generalizar. Há setores e setores. Primeiro, a JBS não tem negócios com o governo, não faz obra e não vende (para o governo). Se vende é coisa insignificante para alguma prefeitura, talvez merenda escolar. Não é uma empresa cuja atividade depende desse relacionamento. Nem tem dinheiro a receber.

Por que doação de campanha? Primeiro porque esse é o modelo brasileiro. As campanhas são financiadas com doações privadas. E o que você espera? Espera que o Brasil seja melhor. Para a JBS um país melhor tem um valor financeiro gigantesco. Por que a JBS participa em doações de campanha? Porque acredita que, participando, tem condições de apoiar partidos e pessoas que, se ganham, podem contribuir para a gente ter um país melhor. E com um pais melhor, automaticamente, a JBS tem um ganho de valor extraordinário.
BBC Brasil - Mas a JBS doa tanto para o governo quanto para a oposição. Qual a lógica disso? Vocês acham que qualquer um que ganhe, o país melhora?
Batista - Não é assim… A bolsa brasileira é de 50 mil pontos. Se fosse de 80 mil pontos, a JBS valeria 50% a mais, ou 25 bilhões de reais (a mais). Então você tem um negócio relevante. Aí você diz, "mas a JBS doou pra um e para outro". É verdade. Tem um defeito no modelo brasileiro. São tantos partidos que você não quer ficar rotulado como um cara que tem partido. Não temos partido. Por exemplo, o finado Eduardo Campos era um político no qual achávamos que valiaINVESTIR. Era promissor …

BBC Brasil - Se você doa para políticos que concorrem entre si, não parece estar identificando os 'promissores'.
Batista - Idealmente, você deveria escolher alguns. Mas ninguém quer ficar rotulado como "aliado" ou "opositor". A gente sempre fala para qualquer político que vem aqui: não somos políticos, somos empresários. Queremos contribuir apoiando bons políticos, mas não temos lado. Não é uma questão de escolha.

BBC Brasil - Se o objetivo é um Brasil melhor, o investimento em político não é arriscado? Não seria melhor um instituto de combate à pobreza ou algo do tipo?
Batista - Sem dúvida é arriscado. Temos investimentos em outras áreas (sociais). Dentro dessa sede da empresa, há uma escola com 600 alunos, porque acreditamos que o maior gap que o Brasil tem não é infraestrutura, é educação.

É um investimento arriscado, claro. Investimos alguns milhões no Eduardo (Campos). Investimos em alguns partidos ou políticos que depois olhamos e falamos: "Poxa, erramos. Era melhor o outro candidato". Isso faz parte. Se eu soubesse e pudesse só acertar…
BBC Brasil - Tivemos o escândalo do HSBC recentemente. O que leva alguns grandes empresários a colocarem a reputação em risco para sonegar imposto?
Batista - Acho que não há uma ou duas ou três explicações. Cada caso é um caso. Às vezes fico vendo empresas que pagaram para receber dinheiro (ao qual tinham direito) do governo. É errado, claro. Não tem de pagar ninguém. Mas é difícil julgar porque às vezes a pessoa precisa do recurso. Fica entre a cruz e a espada e acaba indo para o caminho incorreto para salvar a empresa. É preciso ver em que circunstâncias o sujeito fez isso. Não estou falando do funcionário público ou político que recebeu propina, porque eles estão ali para prestar um serviço público. Também tem empresários e empresários. Mas é difícil julgar.

BBC Brasil - O senhor parece estar se referindo à Lava Jato. É isso?
Batista - De novo, acho que tem casos e casos. Pode ter casos em que (o empresário) fez errado, que corrompeu o corrompido, que foi iniciativa da empresa. É horrível. Não que de outra forma não seja horrível. Mas generalizar não é correto. Tem bons empresários e maus empresários. Boas empresas e más empresas. E também é preciso ver as circunstâncias em que as coisas aconteceram. Não dá para sair julgando. O Brasil precisa de um amadurecimento, até da imprensa. Há uma imprensa cuidadosa, mas outra que emite opinião sem fatos e dados suficientes.

BBC Brasil - Por exemplo?
Batista - Nós tivemos dois casos nesse sentido, que mostram que não dá para sair julgando. Fizemos um pagamento da compra de um frigorífico em Ponta Porã e um centro de distribuição no Paraná em uma conta, porque a pessoa mandou (fazer o depósito) contra ordem de terceiro. A conta estava no meio da Lava Jato. Foi um barulho (sem propósito)…

BBC Brasil - O outro (caso) diz respeito a anotação (encontrada em uma planilha) de Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras e delator da Lava Jato)?
Batista - Ele fez uma anotação numa agenda, ou sei lá no que. "J&F (holding controladora da JBS): tantos mil pra mim, tantos pro fulano". Na operação, a Policia Federal pegou isso e saiu (na imprensa) algo que fazia parecer que a JBS fez um negócio (ilícito).

Na prática, foi algo tão descabido: uma pessoa que conhecia meu irmão ligou para ele um dia e disse que tinha um amigo que queria vê-lo para oferecer uma empresa. Normal no mundo empresarial. Meu irmão falou: "Tudo bem, traz seu amigo para falar com um diretor meu". Essa pessoa era o Paulo Roberto Costa, que foi lá oferecer a Astromarítima. Ele estava pensando em ganhar corretagem (com a venda da empresa), o que também é normal, desde que ele declare essa comissão. A proposta não interessou. Mas nesse meio tempo o cara deve ter feito a continha: "Se eu vender, recebo tanto." Virou um negócio que "meu Deus".
Também confundiram os nomes. Esse amigo do meu irmão tinha o primeiro ou segundo nome igual ao de um executivo da OAS preso. A imprensa deduziu que era a mesma pessoa. Isso tudo já está explicado. Mas cria-se um negócio não concreto, um julgamento de valor. Opinar quem fez e quem não fez na Lava Jato é para os procuradores, juízes e investigadores.
BBC Brasil - Com a desaceleração da economia, há o medo que o Brasil reverta os ganhos sociais dos últimos anos. Há quem defenda que os ricos poderiam pagar mais impostos para aliviar o impacto do ajusteSOBRE os pobres. Sua família está no topo da pirâmide social brasileira. O que acha?
Batista - Pergunta difícil. Essa você pegou pesado. Olha, isso não é uma novidade. Em vários países, quem tem mais paga mais. Nós temos uma situação específica do Brasil. Já temos uma das maiores cargas tributárias do mundo… e aí é que eu acho que está o debate. Não é se se cobra mais de quem tem mais e menos de quem tem menos. Já temos impostos demais e os impostos aqui são muito complicados. Além do custo de pagar, o custo de administrar, isso é monstruoso. Nossa companhia nos EUA é tão grande quanto no Brasil, mas temos aqui dez vezes mais pessoas envolvidas com a questão dos tributos. O foco deveria ser simplificar esse troço.

BBC Brasil - Os processos trabalhistas são o tema de muitos comentários negativos contra a JBS nas redes sociais. O que vocês estão fazendo para diminuir isso?
Batista - Muita coisa. Cada dia mais. Temos uma área de compliance trabalhista composta por engenheiros de segurança do trabalho, ergonomistas, advogados, um grupo multifuncional que vai de fábrica em fábrica. Lógico que não somos perfeitos. Temos problemas, mas isso às vezes é superdimensionado. Dado o universo que a JBS trabalha, a quantidade de fábricas, nossos indicadores são bons. Temos 120 mil funcionários no Brasil. É claro que não queríamos ter problema nenhum. Nenhum acidente. A gente trabalha para isso. Mas, infelizmente, às vezes tem alguns casos.

Ladrões roubam medalha de ouro do Pan de jogadora da seleção feminina

Tamires Britto estava na frente da casa da sogra, em Santo André.
Dupla levou carro da vizinha, bolsa, aliança e celular da atleta.


A jogadora Tamires Britto, lateral da seleção brasileira, foi roubada na manhã desta sexta-feira (31), em Santo André, no ABC Paulista. Ela estava com a família, saindo da casa da sogra, no Parque Jaçatuba, quando dois rapazes armados anunciaram o roubo. A medalha de ouro do Panamericano de Toronto, que ela conquistou no dia 25 de julho depois da vitória sobre a Colômbia, estava em sua bolsa e foi levada.
A atleta disse ao G1 que está triste com o ocorrido, mas aliviada por ninguém ter ficado ferido. "É triste porque ainda estava curtindo a medalha. Não fiquei nem seis dias com ela. Você dá um duro danado para conquistar uma medalha, que é da nação brasileira, para dois 'Zé Ruela' virem e levarem embora."
Tamires afirmou que espera reaver a medalha. "De certa forma estou aliviada por ninguém ter se ferido. Minha família vale mais que a medalha. Quando vi que os dois rapazes estavam armados nem pensei em reagir."
Tamires e as jogadoras do Brasil participaram de cerimônia na CBF com as medalhas na quinta-feira (Foto: Rafael Ribeiro / CBF / Divulgação)Tamires e as jogadoras do Brasil participaram de cerimônia na CBF com as medalhas na quinta-feira (Foto: Rafael Ribeiro / CBF / Divulgação)
Ela contou que estava saindo da casa da sogra, quando uma vizinha chegou com um carro de luxo e desceu para cumprimentá-la pela conquista. "Estava me preparando para entrar em meu carro, quando ela [vizinha] veio me cumprimentar. Foi nessa hora que dois moleques vieram da esquina e pediram as alianças, relógios, bolsas. Levaram o carro da vizinha, entraram no meu carro, onde estava meu filho de 5 anos e minha sobrinha de 10 anos. Pegaram meu celular e minha bolsa, onde estava a medalha."
A lateral da seleção disse que particpou de uma homenagem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (30), e que gravaria um programa esportivo de televisão nesta sexta. "Por isso que a medalha estava na minha bolsa. Dei duro para conquistar a medalha e vem dois caras do nada e levam embora. A medalha foi embora, mas minha família ficou."
A sogra da jogadora, Márcia Araújo, disse ao G1 que foi tudo muito rápido. "Ela estava saindo quando fomos surpreendidos. Foi um arrastão. Estávamos em oito pessoas, seis adultos e duas crianças. E ainda levaram o carro da vizinha. Eles [ladrões] chegaram andando, mas desconfio que tivessem alguém dando cobertura."
A CBF informou que vai fazer uma réplica da medalha de ouro para Tamires.
Tamires (número 6) comemora com as jogadoras a vitória na final do Pan (Foto: Tom Szczerbowski-USA TODAY Sports/Reuters)Tamires (número 6) comemora com as jogadoras a vitória na final do Pan (Foto: Tom Szczerbowski-USA TODAY Sports/Reuters)

Casa Branca confirma morte de filho de Osama bin Laden

Hamza bin Laden, também era conhecido como 'príncipe-herdeiro da Jihad'. Operação que o matou aconteceu entre o Afeganistão e o P...