Estivadores e portuários querem acordo com a Embraport.
Grupo quer que empresa contrate também por meio do Ogmo.
Cerca de 50 portuários que ocuparam um navio atracado no terminal da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), no Porto de Santos, litoral de São Paulo, deixaram a embarcação durante a madrugada após uma liminar. Mesmo com a desocupação, os portuários continuam acampados em frente ao terminal portuário. Eles querem que a empresa contrate por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).
Quando os estivadores souberam que dois navios estavam sendo operados com mão de obra própria, eles quebraram o portão do terminal e subiram em um dos navios. Por volta das 21h, o grupo fechou o acesso ao terminal portuário. Eles ocuparam o navio mas, por volta da 1h, uma liminar da justiça obrigou os estivadores a sairem da embarcação.
A invasão ocorreu no começo da noite desta quarta-feira (25). Um grupo de cerca de 150 estivadores e portuários querem que a empresa aceite uma proposta que exige a contratação por meio do Ogmo, preenchendo, pelo menos, metade do quadro de funcionários com avulsos. A Embraport quer contratar apenas trabalhadores pelo Regime CLT.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva), Rodnei Oliveira da Silva, o grupo só vai parar com as manifestações caso a empresa aceite negociar. A conversa entre as partes acontece há cerca de três meses. As categorias exigem que, pelo menos, metade dos trabalhadores seja solicitada por meio do Ogmo.
Histórico
Desde o começo da semana, o grupo realiza protestos em frente ao terminal para forçar a empresa a negociar. Na última terça-feira (24), a manifestação prejudicou o trânsito nas estradas que dão acesso à Baixada Santista. As rodovias ficaram congestionadas até o final da noite.
O direito da empresa contratar pelo Regime CLT foi reconhecido em sentença proferida pela Justiça do Trabalho de Santos, que considerou improcedente a ação movida pelo Sindestiva contra a empresa.
Desde o começo da semana, o grupo realiza protestos em frente ao terminal para forçar a empresa a negociar. Na última terça-feira (24), a manifestação prejudicou o trânsito nas estradas que dão acesso à Baixada Santista. As rodovias ficaram congestionadas até o final da noite.
O direito da empresa contratar pelo Regime CLT foi reconhecido em sentença proferida pela Justiça do Trabalho de Santos, que considerou improcedente a ação movida pelo Sindestiva contra a empresa.
Por meio de nota, a Embraport informou que já solicitou a liberação do navio e do cais onde está atracado, invadido por manifestantes. A empresa reconhece o direito democrático de manifestação, mas repudia com veemência atos de violência e agressão. A empresa diz ainda que sempre esteve e continuará aberta ao diálogo com os representantes dos trabalhadores.
A nota afirma que o Sindicato dos Estivadores e o Sindicato dos Operários e Trabalhadores Portuários têm se negado de forma intransigente, e com ações radicais, a aceitar a nova realidade trabalhista estabelecida democraticamente para o setor pela Lei dos Portos, aprovada pelo Congresso Nacional. De acordo com a empresa, a nova lei prevê contratações com as vantagens e a segurança da CLT, além de outros benefícios a critério das empresas, extensivos, inclusive, às famílias dos trabalhadores, como vem oferecendo a Embraport.
A nota afirma que o Sindicato dos Estivadores e o Sindicato dos Operários e Trabalhadores Portuários têm se negado de forma intransigente, e com ações radicais, a aceitar a nova realidade trabalhista estabelecida democraticamente para o setor pela Lei dos Portos, aprovada pelo Congresso Nacional. De acordo com a empresa, a nova lei prevê contratações com as vantagens e a segurança da CLT, além de outros benefícios a critério das empresas, extensivos, inclusive, às famílias dos trabalhadores, como vem oferecendo a Embraport.
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