Uma das principais reclamações da população do local é a falta constante de luz
Os moradores do Bairro Arthur Boigues, em Álvares Machado, estão enfrentando vários transtornos que poderiam ser evitados se o local tivesse melhor estrutura. Uma das reclamações é que há anos o lugar tem problemas na rede de energia.
A dona de casa Rosário Regina da Silva reclama que já perdeu vários eletrodomésticos em casa. Ela alega que eles queimaram por causa do problema de energia.
“Minha televisão queimou há três meses. Fui atrás da Caiuá para resolver a situação. Mas, até agora não tive retorno. Precisei arrumar minha TV velha e perder a nova, pois não tive condições de arrumar”, conta.
Os moradores contam que os problemas com a falta de luz são constantes, mas essa não é a única reclamação deles.
“Eu moro aqui há dois anos. A viatura da PM [Polícia Militar] passava por aqui constantemente, mas simplesmente os policiais desapareceram. Com isso, nós temos tido pequenas ocorrências de furto, de indivíduos estranhos rondando. Quando ligamos para o 190, a polícia geralmente leva de 25 a 30 minutos para chegar”, revela o funcionário público Robson Losano.
Além dessas queixas, os moradores reclamam das condições das ruas. Nenhuma delas têm asfalto e, segundo eles, a situação fica mais complicada quando chove.
“Eu moro aqui há três anos e cada vez que chove a situação fica lamentável, pois não temos como nos locomover no bairro. Meu carro já ficou atolado várias vezes e eu tenho medo de quebra-lo”, salienta a cabeleireira Maria Sueli.
A moradora diz ainda que já entrou em contato com a Prefeitura várias vezes para reclamar e a resposta é sempre a mesma.
“Já mandei três solicitações para a Prefeitura, mas me pediram para ter paciência. Como ter paciência em uma situação como essa?”, questiona.
Em nota, a Prefeitura disse que não tem responsabilidade sobre a parte técnica que envolve a rede elétrica.
Também em nota, a Caiuá, concessionária responsável pelo serviço de energia, informou que esteve esse fim de semana no bairro para fazer as medições no transformador que atende o local e não encontrou nenhuma anormalidade. A empresa afirmou que fará ainda uma inspeção detalhada nas fiações que ligam as residências aos postes da distribuidora.
Quanto ao ressarcimento pela queima de equipamentos, a concessionária alega que obedece a norma da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que estabelece que o consumidor tem até 90 dias a partir da data do dano para pedir o reparo ou ressarcimento.
Sobre a falta de policiamento no bairro, a Polícia Militar não enviou uma posição sobre o assunto.
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